segunda-feira, 20 de outubro de 2014

4 dicas para ter seu cônjuge como sócio – e não ter problemas em casa e no escritório


Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios

O melhor parceiro para o seu negócio pode estar dormindo ao lado. Saiba como ter uma ótima relação com ele em todos os aspectos de sua vida
Da Redação
Um empresa bem-sucedida precisa de líderes com diversas habilidades. Primeiro, é preciso criar um projeto. Depois, vender o produto ou serviço desenvolvido. Além disso, deve-se lidar com os colaboradores, dentre muitos outros processos que merecem atenção. Só que é muito difícil encontrar alguém que domine todas essas competências. Daí vem a necessidade de um sócio com habilidades complementares às suas.
Na vida pessoal, a mesma coisa acontece – procuramos por alguém que nos complete. Só que às vezes, a alma gêmea de um empreendedor também pode ser sua cara-metade no mundo dos negócios. Foi o que aconteceu com o casal Randy e Angie Stocklin. Juntos, eles criaram, em 2005, a One Click Ventures, grupo que tem três marcas de óculos e os vende exclusivamente pela internet. Hoje, o casal tem 65 funcionários.
De acordo com os dois, o sucesso da One Click influencia positivamente a vida particular do casal. Em entrevista ao site da revista "Inc.", Randy e Angie Stocklin listaram algumas dicas para quem tem (ou deseja ter) o cônjuge como sócio e quer ficar longe de problemas, tanto em casa quanto no escritório:
1. Delimite o papel de cada um
Para Randy, o casal deve ter habilidades complementares e muito bem delimitadas. No caso da One Click, o marido cuida das finanças e nas estratégias de negócio, enquanto a esposa foca na satisfação dos clientes e na propaganda da empresa. Os dois evitam assumir funções parecidas nos projetos da empresa, o que pode gerar atritos inevitáveis.
2. Busque um consenso
Segundo Angie, os dois devem ter a mesma opinião sobre determinados aspectos do negócio. Ela diz que isso é necessário para que um funcionário tente "arrancar" de um dos cônjuges algo que foi negado pelo outro.
3. Sem ofensas
Angie afirma que, ao ter uma relação mais íntima com Randy, fica mais propensa a tratá-lo de uma forma diferente da que trataria os outros empregados. Segundo a empreendedora, em por um momento de estresse, é mais fácil cometer um deslize e fazer uma crítica mais pesada ao esposo. Episódios do tipo são muito prejudiciais, pois uma ofensa pode gerar um clima de “briga de casal” na empresa, o que pode gerar fofocas e um clima ruim em casa.
4. Compartilhe experiências
Um casal, por mais afinado que seja, terá alguns atritos, na vida pessoal ou nos negócios. E, às vezes, só uma conversa a dois não será suficiente para dissolver essas tensões. Caso isso aconteça, compartilhe suas experiências com outros casais que empreendem juntos e mentores – mesmo que eles não tenham o cônjuge como sócio, a experiência de mercado destes profissionais pode ser útil na resolução dos problemas.

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