quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Representantes discutem tempo limite para atendimento bancário

 
A reclamação mais significativa das instituições bancárias públicas e privadas relaciona-se com a dificuldade de alguns clientes em manejar os caixas eletrônicos e os canais virtuais de atendimento, via internet
 
Há opiniões de que parte da solução está em expandir os pontos de serviço das agências e na melhoria na triagem no momento em que são distribuídas as senhas de atendimento (Foto: Sandro Scheuermann)
 
Ocorreu na tarde desta quarta-feira (27), na Câmara de Vereadores, uma reunião informal com diversos representantes das instituições bancárias que atuam no município. O encontro foi coordenado pelo executivo do Programa de Defesa do Consumidor (Procon) de Lages, FredericoNavarro Paes Duarte, e pelo vereador Elói Bassin.
Em pauta estava a Lei nº 3.559, de 29 de junho de 2009, que dispõe sobre o tempo limite para o atendimento bancário, e o Projeto de Lei nº 088/2014, de 18 de agosto de 2014, que altera a redação do Artigo 1º da referida lei. Na avaliação dos participantes do encontro, a situação está sendo corrigida na medida em que é possível, pois há diversos empecilhos, relacionados com as áreas sindicais e trabalhistas, que dificultam a obtenção de um índice superior de resolubilidade.
Além disso, ressaltaram que o conceito de “tempo razoável”, como está disposto na Lei, não pode ser interpretado segundo uma norma rígida, pois, independente de situações excepcionais, como dias de pagamento, o fluxo do atendimento bancário está relacionado com demandas que não podem ser calculadas antecipadamente. De acordo com algumas opiniões, parte da solução está em expandir os pontos de serviço bancário e na melhoria na triagem no momento em que são distribuídas as senhas de atendimento.
Em contrapartida, a reclamação mais significativa das instituições bancárias públicas e privadas relaciona-se com a dificuldade de alguns clientes em manejar os caixas eletrônicos e os canais virtuais de atendimento, via internet. Vanessa de Oliveira Freitas, integrante da Assessoria Jurídica do Procon, informou que a legislação não vai ser alterada. E que toda denúncia feita no Procon será investigada, de acordo com o que determina a Lei. “Nosso propósito não é multar as instituições bancárias, é resolver as demandas do consumidor”, argumentou.
 

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