Autoridades no assunto avaliam dados coletados entre 2013 e 2014 | |
51,63% dos partos foram de cesariana e 48,37%, naturais (Foto: Nilton Wolff) | |
O departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Lages está discutindo os dados de mortalidade materno-infantil levantados em 2013 e os colhidos até agora, em 2014. São correspondentes aos três locais onde acontecem os partos. O relatório mostra que 51,63% dos partos foram de cesariana (1.141) e 48,37% de forma natural (parto vaginal, 1.068). Quanto aos óbitos de bebês, em 2013, 74% aconteceram no Hospital Tereza Ramos, 21% no Hospital Infantil Seara do Bem e 5% em domicílio. O levantamento aponta que 55% das crianças tinham menos de 7 dias de idade, 29% de 8 a menos de 30 dias e 16% de 1 mês a menos de 6 meses. De acordo com o documento, 45% das mães que tiveram filhos em 2013 já possuem entre um e três filhos; 42% das mães têm entre 21 e menos de 30 anos; 16% entre 15 e 18 anos; 3% são menores de 15 anos. As causas descritas nas declarações de óbitos são 36% por prematuridade; 35%, insuficiência respiratória; 15%, sepse; 14%, baixo peso. Outras 27 crianças faleceram por nove causas: anóxia grave, malformações múltiplas, doença da membrana hialina, falência de múltiplos órgãos, choque cardiogênico, icterícia neonatal, hemorragia pulmonar, pneumonia e aspiração meconial. As mães apresentaram, durante o pré-natal, sinais e sintomas de Infecção do Trato Urinário (37%) e corrimento, 21%. Outros índices aparecem quanto às mães: hipertensão, tabagismo e Tempo de Tromboplastina Parcial, ausência de amamentação, anemia, dispneia, trombofilia, sangramento, uso de fórceps e sífilis; 74% das mães tiveram gestação única e os 26% restantes, dupla. Acompanhamento De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Rose Cristina Possato Penso, 210 crianças apresentaram baixo peso, com menos de 2.500 gramas; 926 gestantes se submeteram a entre zero e seis consultas durante o pré-natal; 31 mães que pariram em 2013 têm escolaridade abaixo de quatro anos e 431 têm menos de 19 anos. Em 2014, de acordo com o panorama do óbito fetal, existiram 12 natimortos (gestações interrompidas) e 14 mortalidades infantis (13,39%). Também em 2014, as causas descritas em declarações de óbitos foram dez desconhecidas; insuficiência placentária; gestação de alto risco; malformação congênita pulmonar; cardiopatia; ascite e líquido meconial. Modismos Na avaliação da gerente de Atenção Básica, Nayara Alano de Moraes, hoje em dia está “na moda” prescrever-se leites especiais para todos, assim como ter alergias à lactose. “Temos de nos certificar de que esta conclusão é real”, esclarece. Está incluída nos modismos, segundo ela, a questão da implantação de prótese mamária (silicone), o que conflita diretamente com a necessidade de amamentar e os interesses da mãe enquanto mulher, como a vaidade. As questões estão sendo trabalhadas junto às gestantes, sendo que há suporte do Centro de Estudo e Assistência à Saúde da Mulher (Ceasm) e do Programa Saúde da Criança e do Adolescente. | |
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Relatório traça cenário da mortalidade de bebês recém-nascidos em Lages
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