sábado, 5 de julho de 2014

Planejamento Georreferenciamento avança e chega a nove bairros

“Teremos mapas individualizados de cada área. Isso é muito importante, pois nos permite ter uma ferramenta possível de fazer a revisão do plano diretor e das leis de uso do solo.” Jorge Raineski
Em quatro meses de serviço foram cadastrados, em nove bairros, 17 mil imóveis dos 90 mil credenciados na cidade (Foto: Sandro Scheuermann)
Os trabalhos de georreferenciamento de Lages, executados pela Geomais, estão avançados. Em quatro meses de serviço foram cadastrados, em nove bairros, 17 mil imóveis dos 90 mil credenciados na cidade. Para acompanhar o andamento e buscar sanar dificuldades, a Secretaria de Planejamento fez reunião técnica com representantes da empresa nesta sexta-feira (4), no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
Esse recadastramento visa, entre outros objetivos, ter um mapeamento moderno e sistematizado em uma linguagem atual, com parâmetros novos. “Teremos mapas individualizados de cada área. Isso é muito importante, pois nos permite ter uma ferramenta possível de fazer a revisão do plano diretor e das leis de uso do solo e o acompanhamento praticamente on-line de todas as mudanças que ocorrem na cidade”, destaca o secretário Jorge Raineski.
A reunião faz parte de um cronograma de várias outras que acontecerão até o prazo de conclusão do levantamento (segundo semestre do ano que vem). O trabalho segue a passos largos. De acordo com o engenheiro agrimensor Marino Sumariva, da Geomais, a primeira etapa contemplou os bairros São Cristóvão, Universitário, Caravágio, Várzea, Habitação, Vila Nova, Coral e Ferrovia. Agora as equipes estão trabalhando no Centenário. “Estamos com 20 pessoas divididas em dez duplas”, afirma.
Trabalho dividido em etapas
A empresa tem sua base de funcionamento dentro da Secretaria de Planejamento para que os profissionais tenham acesso ao cadastro atual e possam interagir nas informações necessárias. O georreferenciamento será realizado em várias etapas. Primeiro foi feito o levantamento aéreo atualizando as informações em forma de imagem. O último realizado em Lages foi em 2003 e encontrava-se defasado. Agora acontece o trabalho de campo, entrevistando cada proprietário dos imóveis e principalmente sendo colocadas individualmente as informações sobre as características das construções e logradouros.
Segundo o secretário Jorge Raineski, após esta etapa haverá mudanças na própria atualização do mapa cadastral, que interfere diretamente no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e no conhecimento que a administração municipal precisa ter de cada imóvel. “Esta também será uma base cartográfica confiável para termos uma revisão no plano diretor”, afirma.

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