Enquanto isso, assessores legais próximos à CBF já examinam a possibilidade de pedir à Fifa que abra uma investigação contra o jogador colombiano Juan Zuñiga, que no jogo desta sexta-feira em Fortaleza atingiu Neymar e o tirou da Copa do Mundo.
A meta dos brasileiros é a de conseguir uma punição equivalente ao que o jogador uruguaio Luis Suárez obteve depois de morder um adversário. A joelhada não foi vista pelo árbitro e o jogo seguiu, sem mesmo uma falta.
Mas a porta-voz da Fifa, Delia Fischer, confirmou na noite de sexta-feira que a entidade aguarda o relatório do árbitro e ainda vai colher material para investigar o caso. “Vamos reunir e analisar o material necessário com o objetivo de avaliar o caso”, declarou Fischer.
Assim que os exames revelaram a gravidade da contusão, os advogados entraram em ação para estudar todas as possibilidades legais. O lance representou o fim da participação do craque brasileiro das semifinais e eventualmente de uma grande final no Maracanã.
A avaliação é de que se, por uma mordida que nem sequer tirou o adversário do Mundial, um lance que coloca em risco outro atleta deveria ter, no mínimo, o mesmo nível de punição. Suárez foi punido com nove partidas de suspensão, quatro meses afastado do futebol e multa. Isso tudo mesmo que o árbitro não tenha visto no jogo o lance da mordida.
A reportagem apurou que, no caso de Neymar, o Comitê de Disciplina vai pedir as imagens do jogo e, neste sábado, examinará a situação.
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