Todo paciente com suspeitas de infarto e de AVC, trauma ou fratura, deverá ser dirigido, regulado por médico ou transportado por ambulância da UBS ou de outros municípios diretamente à emergência do Nossa Senhora dos Prazeres
Secretária de Saúde, Cristina Subtil, explica que as consultas são prestadas na Policlínica Municipal, com agendamento, ou nas Unidades Básicas de Saúde (Foto: Toninho Vieira)
São realizados 400 atendimentos por dia, em média, no pronto-atendimento Tito Bianchini de Lages. Apesar de ser municipal, atende pacientes de outros municípios da Serra. O atendimento está organizado desde seu início, já na chegada do paciente, com sistema digital de senhas, cadastramento ou registro de nova visita e triagem, com aferição da pressão arterial e temperatura corporal, antes da consulta com o médico. Funciona 24 horas por dia com três médicos e equipe de enfermagem.
O fluxo de atendimento, segundo a secretária de Saúde, Cristina Subtil, melhorou após providências de que todo paciente, com suspeitas de infarto e de Acidente Vascular Encefálico (AVC), trauma ou fratura, deverá ser dirigido, regulado por médico ou transportado por ambulância da Unidade Básica de Saúde (UBS) ou de outros municípios diretamente ao setor de emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres.
Todos os outros casos de urgência e emergência serão atendidos no pronto-atendimento. Consultas são prestadas na Policlínica Municipal com agendamento ou nas UBSs. “Se o cidadão está com dores de cabeça há uma semana, este não será um caso para o pronto-atendimento”, explica Cristina. Os exames auxiliares são realizados dentro do pronto-atendimento quando há dúvidas em relação ao diagnóstico clínico. “Supõe-se que o paciente está com febre muito alta e há, no exame clínico, suspeita de pneumonia, aí é feito o raios X. Ou uma pessoa apresenta um quadro de abdome agudo, suspeita de apendicite. Então é submetida ao raios X e ao hemograma (exame de sangue)”, relata.
Orientação
A secretaria está elaborando uma cartilha orientando os cidadãos sobre o papel dos serviços de saúde, quais locais procurarem em cada caso. “As pessoas precisam ser melhor orientadas a respeito. Nós sentimos essa necessidade”, acrescenta. Um terço dos comprimidos que a população ingere é psicotrópico (receita azul), ou seja, para tratamento voltado ao comportamento e à ansiedade, entre outros motivos. “Temos de mudar esse cenário, pensar alternativas para que as pessoas sejam mais felizes e adoeçam menos”, reflete Cristina.
Data: 30/06/14
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