segunda-feira, 30 de junho de 2014

Não será necessário decretar situação de emergência em Lages

“Temos uma das melhores equipes na relação tempo/resposta que trabalha em conjunto com a Defesa Civil. Todos os secretários estão mobilizados para recuperar a cidade e faremos isso o mais rápido possível.” Elizeu Mattos
Cheias afetaram 12 bairros e diversas comunidades do interior (Foto: Toninho Vieira)
Cheias afetaram 12 bairros e diversas comunidades do interior (Foto: Toninho Vieira)
O prefeito Elizeu Mattos reuniu secretários para avaliar a real situação do município após os dias intensos de chuva e alagamentos na cidade, desabrigando centenas de pessoas e causando inúmeros transtornos de infraestrutura. Após exposição das partes afetadas e situações críticas, decidiu-se que não há a necessidade de decretar situação de emergência.
A administração municipal fará um esforço conjunto para captar recursos e mobilizar equipes para amenizar os estragos. “Temos uma das melhores equipes na relação tempo/resposta que trabalha em conjunto com a Defesa Civil. Todos os secretários estão mobilizados para recuperar a cidade e faremos isso o mais rápido possível. Avaliamos que no Estado existem municípios em situações calamitosas, ainda piores que a nossa, por isso não tomamos essa decisão. Vamos recuperar a cidade com nossos próprios meios”, reitera o prefeito.

Medida emergencial

Uma ação emergencial envolvendo várias secretarias, mais diretamente a de Meio Ambiente, na limpeza de ruas, manutenção de iluminação pública e sinalizações; de Infraestrutura, na recuperação de ruas e avenidas; e Agricultura e Pesca, na recuperação das estradas do interior, começa a ser executada. “Temos de esperar o nível do rio baixar para fazer uma ação efetiva. Vamos auxiliar também na limpeza das casas alagadas e desocupadas com a desinfecção para não colocar em risco a saúde dos moradores”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Mushue Hampel.

Dimensão do problema

De acordo com relatório da Defesa Civil, ao todo foram cerca de 250 famílias desalojadas, o que pode representar aproximadamente 800 pessoas. Considerando que muitas tomaram a decisão de abrigar-se em casa de parentes e amigos, foram encaminhadas para os abrigos montados pela municipalidade em torno de 45 famílias, representando aproximadamente 120 pessoas, conforme dados apresentados ao prefeito Elizeu Mattos.
Os abrigos foram montados nos Centros de Atenção Integral à Criança (Caics) Irmã Dulce, no bairro Guarujá, e Nossa Senhora dos Prazeres, no Santa Catarina. Também receberam desabrigados a associação de moradores dos bairros Habitação e Universitário e o ginásio de esportes Jones Minosso. As Secretarias de Assistência Social e de Saúde prestaram auxílio com disponibilização de alimentação e atendimentos médicos.
A área atingida abrangeu 12 bairros, com pontos de alagamentos na região do  Várzea, Habitação, Universitário, Caça e Tiro, Caravágio, Ferrovia, Vila Nova, Dom Daniel, Popular, São Vicente, São Sebastião e Cruz de Malta. Houve deslizamentos nos bairros Bom Jesus, Ipiranga, Morro do Posto e Morro Grande. Neste último, 40 famílias precisaram deixar suas casas imediatamente devido aos riscos de desmoronamento de pedras.
No interior as localidades afetadas foram Fazenda do Baú, Coxilha Rica, Morrinhos, Santa Terezinha do Salto, Lambedor, Três Árvores, Rancho de Tábuas, Santa Catarina, Segredo, Passo dos Fernandes, Taimbé, Repouso e Floresta. A Secretaria de Agricultura e Pesca deflagrará uma ação mobilizando a patrulha rural para recuperar as estradas intransitáveis e as pontes danificadas.
Data: 30/06/14

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