sexta-feira, 30 de maio de 2014

Culto e caminhada encerram campanha Maio Amarelo


A ação estimula a promoção de atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão frente aos seus deslocamentos diários no trânsito
As atividades encerram neste sábado (31) com um culto ecumênico (Foto: Divulgação)
As atividades encerram neste sábado (31) com um culto ecumênico (Foto: Divulgação)
As atividades do Maio Amarelo, em Santa Catarina, encerram-se neste sábado (31), com culto ecumênico, na Catedral Diocesana às 9 horas, seguido de uma caminhada pelas ruas centrais de Lages. A campanha, cujo símbolo é um laço amarelo para se usar na lapela, desenvolveu-se no Estado nas cidades de Lages, São Bento do Sul, Joinville, Criciúma e Blumenau com diversas atividades que buscam a conscientização das pessoas para os cuidados que se deve ter no trânsito.

Como surgiu a campanha

Levando-se em conta o levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) que constata o crescente número de acidentes no trânsito em todo o mundo, a Assembleia Geral das Nações Unidas editou resolução definindo o período 2011-2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”.
A partir disso, surgiu o movimento Maio Amarelo com a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Esta campanha segue o sucesso de outros movimentos, como o Outubro Rosa e Novembro Azul, que tratam dos temas câncer de mama e de próstata.
O Maio Amarelo estimula a promoção de atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão frente aos seus deslocamentos diários no trânsito.
Em Lages, a Secretaria de Segurança e Ordem Pública, através da Diretran, e em parceria com o Sindicato dos Agentes de Trânsito do Estado de Santa Catarina, está engajado neste movimento. 

Dados da OMS sobre acidentes de trânsito

Em 2009 morreram em acidentes de trânsito, em 178 países, 1,3 milhões de pessoas, sendo que outras cerca de 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas (dos ferimentos sofridos).
Diariamente três mil vidas perdem-se nas estradas e ruas – a 9ª causa de morte no mundo. Tais acidentes representam um custo anual da ordem de 518 bilhões de dólares ou o equivalente a percentual de 1% a 3% do produto interno bruto de cada país.
O Brasil é o 5º país do mundo em número de mortes no trânsito. Em 2012, por exemplo, segundo dados do Denatran, foram registradas 42 mil mortes, duas vezes mais do que as mortes de civis nos três anos de conflitos bélicos na Bósnia.
Já de acordo com o Relatório Global de Segurança no Trânsito (2013), publicado pela OMS, 88 países membros conseguiram reduzir o número de vítimas fatais. Porém, esse número cresceu em outros 87 países. E a chave para redução da mortalidade, segundo o relatório da OMS, é garantir que os estados-membros adotem leis que cubram os cinco principais fatores de risco: dirigir sob efeito de álcool, excesso de velocidade, não uso do capacete, cinto de segurança e cadeirinhas.
Data: 30/05/2014

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