quarta-feira, 30 de abril de 2014

Habitação Fim da espera de sete anos no Gralha Azul


“Chovia dentro de casa. A gente tinha medo quando ventava.” Salete Terezinha Fernandes de Oliveira
A família sobrevive de auxílio da Previdência Social, no valor de um salário mínimo (Foto: Sandro Scheuermann)
A família sobrevive de auxílio da Previdência Social, no valor de um salário mínimo (Foto: Sandro Scheuermann)
Cadastrada há sete anos na Secretaria de Habitação, a família de Salete Terezinha Fernandes de Oliveira, 45 anos, foi contemplada com a doação de uma casa, na rua Alfeu Rodolfo da Silva, no bairro Gralha Azul. A mão de obra para a construção foi providenciada pela moradora uma vez que o número de operários da prefeitura é restrito para suprir a demanda. “A casa onde eu morava antes, neste mesmo lote, já era de doação da prefeitura, mas com uns dez anos de uso começou a apresentar problemas. Chovia dentro de casa. A gente tinha medo quando ventava; certa vez, quartos da casa forma descobertos”, conta.
Ela ocupa a nova moradia há três semanas, onde há cinco cômodos (cozinha e sala conjugadas, dois quartos e um banheiro, que pôde ser reaproveitado da antiga residência). Salete vive com o esposo Irineu dos Anjos de Oliveira e duas filhas. A família sobrevive de auxílio da Previdência Social, no valor de um salário mínimo (Irineu é portador de necessidades especiais) e do serviço de diarista que ela executa.
Irineu é cadeirante devido à falta de aplicação de uma vacina que causou paralisia infantil, aos 7 anos. “Ele é professor de violão e de gaita”, contou a esposa durante a visita do diretor de Habitação, Aldori Freitas, nesta terça-feira (29). “Foi um presente essa casa”, resume.
Data: 30/04/2014

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