Habitação

“Apesar das férias coletivas, as obras não cessaram e muito menos o trabalho junto às famílias.” Ivan Magaldi Júnior

As famílias retiradas dos locais de risco foram transferidas para imóveis com locação custeada pelo município em valores de até R$ 442,75 com aluguel social (Fotos: Daniele Mendes de Melo)

A administração municipal Elizeu Mattos e Toni Duarte, através da Secretaria de Habitação, alcançou a marca de 40 realocações de famílias que residiam às margens do rio Ponte Grande, permitindo o avanço das frentes de trabalho e evitando o risco de elas sofrerem com alagamentos por conta da proximidade com o rio. O total de realocações necessárias soma pouco mais de 150.

As transferências correspondem aos trechos de divisão das áreas números 2, 3 e 4. As realocações nestes territórios estão ocorrendo simultaneamente. No 1 ainda não foram iniciadas, no 3 estão próximas de serem concluídas. Atualmente, oito realocações estão em andamento. Do trecho 1 constam os bairros Gethal, parte do São Sebastião e São Vicente, e do 2 os bairros Santa Maria e parte do Coral. Caravágio, Guarujá, uma parcela do São Sebastião, outra do Coral e uma do Ferrovia formam o trecho 3. O 4 é composto pelos bairros Popular, Várzea e parte do Ferrovia.

Aluguel social

As 40 famílias retiradas dos locais de risco foram transferidas para imóveis com locação custeada pela Prefeitura de Lages em valores de até R$ 442,75 com aluguel social, onde permanecerão até que as obras do condomínio de alvenaria, no Várzea, sejam concluídas, permitindo a mudança definitiva. “As casas onde residiam foram demolidas para evitar novas ocupações repentinas e o surgimento de um novo problema de irregularidade e perigo”, comenta o diretor de Habitação, Aldori Freitas. A prefeitura ofereceu gratuitamente, aos moradores, serviços de retirada e transporte dos móveis.

Aldori acompanhou na tarde de sexta-feira (31) a desmontagem de uma casa de madeira na rua Joaquim Borges de Melo, no Caravágio, no trecho 3. Pertencia à Maria Valdeli Cruz dos Santos. Agora, através do aluguel social, ela reside na rua Joaquim Nabuco, bem próximo do endereço anterior.

Trabalhando nas férias

Apesar das férias coletivas, as obras da Ponte Grande não cessaram e muito menos o trabalho de realocações de famílias. “Em outubro haviam sido realocadas 23. O salto para 40 aconteceu graças ao forte empenho da equipe em deixar os locais livres para que os maquinários não parassem e não houvesse atrasos”, relata o secretário de Habitação, Ivan Magaldi Júnior.