No mesmo dia em que anunciou cortes bilionários na segurança do país, o governo federal anunciou que não vai faltar dinheiro para garantir a tranquilidade na Copa do Mundo.
No mesmo dia em que anunciou cortes bilionários na segurança do país, o governo federal anunciou que não vai faltar dinheiro para garantir a tranquilidade na Copa do Mundo.
Nesta quinta-feira, a administração Dilma divulgou compromisso de cortar R$ 44 bilhões das suas despesas em 2014, uma redução de 4% no previsto inicialmente.
Mas dois dos principais órgãos federais que cuidam de segurança, os ministérios da Defesa e da Justiça, sofreram corte bem mais profundos. O primeiro viu seu orçamento diminuir 24%, o que significa R$ 3,5 bilhões a menos para as forças armadas, que terão papel importante na segurança do Mundial. Já o Ministério da Justiça, que coordena a proteção para a Copa, perdeu R$ 800 milhões da sua verba, o que significa um corte de 18%.
Mas, em Florianópolis, onde a Fifa realiza seu Congresso técnico para a Copa, o governo federal anunciou que vai gastar R$ 1,9 bilhão na segurança da Copa, sendo R$ 1,2 bilhão por meio do Ministério da Justiça e outros R$ 700 milhões pela Defesa. E que esse dinheiro está garantido, não havendo risco de cortes.
Ao todo, serão 150 mil profissionais de segurança pública e das forças armadas atuando nas 12 sedes do Mundial, o tripo do número de profissionais na Copa das Confederações, no ano passado. A eles, serão acrescidos ainda 20 mil membros de órgãos privados trabalhando dentro dos estádios.
"O investimento em segurança pública é feito com a premissa fundamental de que todo recursos seja útil e servível para as cidades, estados e todas as unidades da federação. E isso felizmente já podemos comprovar com o legado antecipado de equipamentos. Dou como exemplo os robôs utilizados para a suspeita de artefatos explosivos. Trata-se da antecipação do legado não só da Copa do Mundo como também para a segurança pública", afirmou o ministro da justiça José Eduardo Cardozo.
Ele ainda detalhou os gastos pela lei orçamentária anual e que integra a matriz de responsabilidade. Em 2012, foram aplicados R$ 451 milhões em ações enquanto que, em 2013, o valor chegou a R$ 345 milhões. O restante dessa conta será investida nos próximos meses.
Existe a possibilidade de um ajuste "pequeno" na cifra final em decorrência, segundo os responsáveis, de uma eventual variação cambial decorrente do planejamento ter sido realizado ainda em 2011.
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