Pelotinhas Ponte será concluída em dezembro

Os dois primeiros pilares, que levam cerca de nove metros cúbicos de concreto, além das ferragens, estão em processo de secagem

A estrutura, que tem cerca de 60 metros de extensão, está orçada em R$ 60 mil (Fotos: Secretaria de Agricultura e Pesca / Divulgação)

A reconstrução da ponte sobre o rio Pelotinhas, próxima da localidade de São Jorge e distante 51 quilômetros da área urbana de Lages, está quase pronta e deve ser entregue à comunidade na metade de dezembro. De acordo com os técnicos em engenharia, que precisaram desviar o curso do rio para iniciar a construção das sapatas (parte inferior do alicerce e que suporta o peso da construção) que sustentarão os três pilares que estão sendo refeitos, a equipe de edificações, que está trabalhando em regime de oito horas diárias, deverá iniciar a construção do terceiro pilar na terça-feira (3).

Os dois primeiros, que levam cerca de nove metros cúbicos de concreto, além das ferragens, estão em processo de secagem (“cura”). Essa etapa demora cerca de 15 dias. Depois, quando estiverem prontos, será instalado o madeirame, e reformado o restante da ponte. A estrutura, que tem cerca de 60 metros de extensão, está orçada em R$ 60 mil.

A construção da ponte, em um rio com fluxo de águas bastante intenso, não é uma obra de engenharia de fácil execução. Diversos fatores imprevisíveis, inclusive chuvas, podem alterar o cronograma. O incidente mais recente levou três operários ao hospital, depois que foram atacados por um enxame de abelhas.

Na avaliação do secretário de Agricultura e Pesca, João Pereira, a ponte é vital para dar continuidade ao processo de implantação de novas culturas na região (grãos, pastagens), além de contribuir para o escoamento das safras agrícolas, do pinus e da pecuária. “Mas, antes de apressarmos a conclusão da obra, precisamos observar as condições de segurança”, conclui.

Relembrando o caso

A equipe de Infraestrutura do Interior da Secretaria de Agricultura e Pesca verificou a situação do rio Pelotinhas na tarde de 23 de setembro. Uma das preocupações era a ponte, principal acesso à localidade de São Jorge, na Coxilha Rica. Em julho a ponte recebeu reparos, com a substituição de cavaletes e pranchas de madeira. Devido às cheias de setembro, sua estrutura cedeu, deixando cerca de 300 pessoas praticamente isoladas.

Data: 28/11/2013