Saúde

Esse é o setor que distribui a maioria dos bens materiais e insumos de saúde às 26 Unidades Básicas de Saúde de Lages, incluindo a Farmácia Básica, pronto- atendimento Tito Bianchini e Policlínica Municipal

Houve ainda a adoção de procedimentos de inventário rotativo para evitar divergências no estoque, sendo que a contagem, de 10 a 15 itens, agora é feita uma vez ao mês(Fotos: Sandro Scheuermann)

Desde o início do ano, medidas que visam à melhoria no atendimento à população vêm sendo tomadas na Secretaria de Saúde. Uma série de fatores, que implicam direta e indiretamente ao cidadão foi adotada. O processo de organização do setor de almoxarifado, solicitado pela Auditoria Geral e Controladoria do Município, faz parte do processo.

Esse é o setor que distribui a maioria dos bens materiais e insumos de saúde às 26 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Lages, incluindo a Farmácia Básica, pronto-atendimento Tito Bianchini e Policlínica Municipal. “Encontramos o local completamente bagunçado, com materiais de limpeza, manutenção e escritório em meio aos medicamentos e equipamentos de saúde.Oalmoxarifado encontrava-se no meio do caos”, afirma a secretária de Saúde, Cristina Subtil.

Faltava discriminação e estavam armazenados em locais com temperatura inadequada e em contato direto com o piso do barracão. “A cobertura do galpão é de telha e amianto, o que ocasiona a elevação da temperatura em dias de verão, comprometendo a qualidade dos medicamentos”, explica a secretária.

No departamento de odontologia, estavam armazenados em local inapropriado, com umidade e mofo. “Para solucionar esta questão, foi solicitada a instalação de forro e ar-condicionado, e o fechamento da área, protegendo os produtos do calor e umidade. A separação dos equipamentos e medicamentos por grupos também foi providenciada”, reitera.

Tambémhavia grande quantidade de bens patrimoniais sem uso – mesas, cadeiras, colchões, camas, macas, balanças. Os materiais são de responsabilidade do setor de Patrimônio e estavam amontoados no almoxarifado da Secretaria de Saúde. “Os itens já foram encaminhados ao Patrimônio, havendo a liberação de um espaço significativo”, diz Cristina.

Segurança

Para garantir a segurança dos servidores e dos equipamentos armazenados, houve a adequação de escadas, inspeção física, avaliação das condições de trabalho e a elaboração do Procedimento Operacional Padrão (POP), projeto que formaliza normas e ações para administrar o almoxarifado.Havia alto risco de incêndio na estrutura, considerando a forma imprópria de armazenamento. “A troca dos extintores foi providenciada”, afirma.

Entre as demais ações referentes à segurança, o setor de Tecnologia da Informação da pasta (TI) está fazendo a manutenção do sistema G-mus, visando credenciar os servidores responsáveis pela movimentação de materiais e restringir o acesso aos dados de alterações do estoque no sistema por pessoas não autorizadas. Em breve haverá a implantação do leitor de código de barras para etiquetagem de armazenamento.

Capacitação profissional

Os servidores que trabalham no setor passaram por capacitações e estão aptos a prestar os serviços. O almoxarife responsável foi nomeado e as funções e registros do quadro de pessoal, para realizar as atividades, definidas. “Agora somente entra no almoxarifado quem estiver autorizado”, destaca.

Houve ainda a adoção de procedimentos de inventário rotativo para evitar divergências no estoque, sendo que a contagem, de 10 a 15 itens, agora é feita uma vez ao mês. “Estamos caminhando para a organização efetiva de cada setor da Secretaria de Saúde, focando na melhoria da prestação de serviços”, finaliza.