Entre Barras

Karen Kriss destaca que subirão ao palco 52 alunos, com idades entre 2,5 e 65 anos. Serão interpretadas 16 coreografiasde ballet, dança contemporânea e dança de salão

Na foto, Débora Cunha e Diovane Amaral, num movimento de ballet (Foto: Nilton Wolff e Ápis / Divulgação)

Inserir a barra – umdos equipamentos mais importante de uma academia de dança utilizado para alongamento e fortalecimento em sala de aula – nascoreografias, dando um toque de originalidade em cada movimento das bailarinas e bailarinos. Essa a proposta da Ápis – Escola de Movimento com o “Entre Barras”, espetáculo deste domingo (1), a partir das 20h, no Marajoara. Ingressos a R$ 10,00 na compra antecipada e R$ 15,00 na hora, na bilheteria do teatro. O evento tem o apoio da Fundação Cultural de Lages.

A professora e coreógrafa Karen Krissdestaca que subirão ao palco em torno de 50 alunos, mulheres e homens, com idades que variam dos 2,5 anos aos 60 anos. Serão interpretadas 16 coreografiasdistribuídas entre ballet, dança contemporânea e dança de salão.“Foram semanas inteiras, e intensas, de aulas e ensaios, preparando cada integrante da Ápispara a noite deste domingo”, relata.

Ela explica que serão utilizadas barras móveis (há os tipos móveis e fixos, estes últimos fixados geralmente nas paredes de uma academia). No Entre Barras, o desafio é “interagir” com o equipamento. “Criamos movimentos fortes, sem esquecer a suavidade, mesclando músicas de diversos estilo e autores consagrados. Na dança se trabalha muito com o equilíbrio do corpo, mas o ‘burilamento’ da alma é intrínseco, faz parte de todo o processo de aula e criação de coreografia”, detalha.

O diferencial do Entre Barras está em manter as barras no palco durante todo o evento. “Será um momento bem pessoal e muito especial para cada intérprete. Quem for assistir verá que todos buscam superação, sem esquecer que a dança é uma arte de profunda beleza, leveza, graça eexpressão de sentimentos. Cada coreografia que produzimos é a leitura de um momento único na vida de todos nós, baseado no dia a dia das pessoas e levado ao público pelos nossos alunos”, finaliza.