Ivan Magaldi Júnior fez um relato geral dos trabalhos deste primeiro semestre | |||||
A sessão aconteceu na noite desta segunda-feira (Foto: Sandro Scheuermann) | |||||
O secretário de Habitação, Ivan Magaldi Júnior, foi convidado pela Câmara de Vereadores a apresentar os trabalhos do primeiro semestre deste ano. No plenário, na noite desta segunda-feira (31), o secretário expôs alguns dados, entre eles, que 13 famílias estão sendo atendidas pelo convênio com a Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab), com viabilização de reformas em suas casas, e 105 famílias com fornecimento de mão de obra, reformas e ampliações, estas através da prefeitura. Ele relembrou que 300 famílias foram contempladas pelo programa de financiamento habitacional federal Minha Casa, Minha Vida, no empreendimento Pedro Filomeno de Abreu, em abril deste ano. Recentemente foram entregues 12 casas modulares construídas no bairro Santa Catarina mediante convênio com a Defesa Civil Estadual, destinadas a famílias atingidas por um deslizamento de terra ocorrido em setembro de 2013. O secretário relatou o trabalho de regularização fundiária em tramitação em Lages com suporte da Habitação, entre outros órgãos. A iniciativa contempla lotes populares doados aos moradores nas décadas de 1970, 1980 e 1990, sendo o total de 1.532 terrenos, com valores especiais para pagamento por parte da população e com garantia da aquisição de registro e matrícula do imóvel, formalizando a posse de direito e de fato. No loteamento Cristal serão regularizados 426 lotes; no Novo Tempo, 132; no Divina Providência, 70; na Sociedade Universitário, 220, e no loteamento Habitação, 684 lotes. O trabalho de regularização está sendo feito pela Associação para o Desenvolvimento Habitacional Sustentável de Santa Catarina (Adehasc), de São Miguel do Oeste. Atendimentos prioritários Há os casos prioritários e extremos, a exemplo de casas destruídas por incêndios, ou onde residem pessoas doentes/acamadas, idosos, portadores de necessidades especiais como visuais e de mobilidade, e aquelas em que há determinação e notificação do Ministério Público (MP), acentuando-se vulnerabilidade física, econômica e social. | |||||
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Secretário apresenta balanço das atividades deste ano na Câmara
Semana começou com música na praça da Catedral
Um acidente entre um ônibus da empresa Transul e um carro deixou estragos na Avenida Luis de Camões, bairro Coral, em frente ao Bistek, na manhã desta terça-feira (1).

Segundo informações, o condutor do ônibus seguia pela na Camões, quando o motorista do GM/Kadett teria avançado a parada obrigatória.
O impacto da batida foi tão violento que parte do veículo ficou completamente destruído. A colisão foi na traseira do ônibus.
Não se sabe ainda se o motorista entrou no recuo para pegar os passageiros, ou parou em cima da via.
O motorista do carro e passageiros do ônibus sofreram ferimentos leves e passam bem. Segundo o motorista, disse que nunca havia passado por estes transtornos em alguns anos de empresa. O ônibus era da linda Parque Conte.
Semana começou com música na praça da Catedral
Realizada quinzenalmente, às 17h45min, a atividade tem o intuito de mostrar à comunidade aquilo que é estudado e aprendido na Escola de Artes | |||||
Alunos de acordeom, teclado, violão clássico e violão popular deram o tom do Arte na Sacada desta segunda-feira (Foto: Nilton Wolff) | |||||
A segunda-feira (31) de temperatura agradável terminou ainda melhor porque veio acompanhada de música para quem passou pela praça João Ribeiro, também chamada de praça da Catedral. Alunos da Escola de Artes Elionir Camargo Martins apresentaram mais uma edição do projeto Arte na Sacada. Realizada quinzenalmente, às 17h45min, a atividade tem o intuito de mostrar à comunidade aquilo que é estudado e aprendido na Escola. Na semana em que se iniciam as comemorações da independência do Brasil, o repertório começou com o hino nacional. Teve ainda música popular brasileira, nativista e gospel. Todas elas executadas pelos alunos de acordeom, teclado, violão clássico e violão popular. A coordenadora da Escola, Carla Zonatto, diz que cada apresentação é uma surpresa. Desta vez foi o jovem aluno de apenas 11 anos tocando o hino do Brasil. “As pessoas se sentam no banco da praça para assistir ou apenas param por alguns minutos para contemplar. É isso o que queremos, que sejam presenteadas com as atrações da Escola de Artes”, finaliza. | |||||
Lages celebra a independência do país
Neste ano haverá três desfiles oficiais. O primeiro no dia 4, sexta-feira, às 14h, na rua São Joaquim; o segundo no dia 5, sábado, às 14h, na Camões; e o oficial na segunda-feira, dia 7, na Duque de Caxias | |||||||||||||||||||||||
Enquanto o prefeito Toni içava a bandeira municipal, o aspirante a oficial da Polícia Militar, Maycon Luidi Hemkemaier, hasteava a do Estado e o coronel Otávio Fontoura Souto Maior, do 1º Batalhão Ferroviário, a nacional (Foto: Cao Ghiorzi) | |||||||||||||||||||||||
O hasteamento das bandeiras do Brasil, Santa Catarina e de Lages marcaram o início das celebrações alusivas à Semana da Pátria, na manhã desta terça-feira (1), no calçadão da praça João Costa. A solenidade, organizada pela prefeitura através da Educação e demais secretarias, contou com a presença do 1º Batalhão Ferroviário (BFv), 2ª Regional de Polícia Militar (PM), 6º Batalhão de Polícia Militar, 27ª Gerência Regional de Educação (Gered), Corpo de Bombeiros, Grupo de Escoteiros de Lages e Grupo de Escoteiros Heliodoro Muniz. Para o prefeito Toni Duarte, o momento vai muito além de lembrar a data da independência do Brasil. “Ao proclamar a independência, Dom Pedro I disse que este país estaria livre para que todos os brasileiros fizessem desta uma nação melhor. É com esse pensamento que abrimos a Semana da Pátria no município, onde estudantes, professores, autoridades e toda a sociedade estão integrados em nome de uma cidade melhor, lutando a cada dia com patriotismo, civismo, responsabilidade e acima de tudo, respeito ao ser humano”, afirma. Enquanto o prefeito içava a bandeira municipal, o aspirante a oficial da Polícia Militar, Maycon Luidi Hemkemaier, hasteava a do Estado e o coronel Otávio Fontoura Souto Maior, do 1º Batalhão Ferroviário, a nacional. O Batalhão também ficou responsável por acender a chama que simboliza a pátria. “É motivo de alegria e orgulho para todos os brasileiros que neste dia reúnem-se em torno do mesmo ideal: celebrar a independência do país. Mas acima de tudo estamos unidos para fazer do Brasil um país mais forte e justo”, diz o coronel Souto Maior. O ato civil foi marcado pela presença de estudantes dos municípios de Bocaina do Sul, Campo Belo do Sul, Painel, Palmeira e Otacílio Costa. As Escolas Municipais de Educação Básica (Emebs) de Lages Aline Giovana Schmitt e do Caic Irmã Dulce, ambas do bairro Guarujá, se fizeram presentes com a apresentação de jogral e da fanfarra infantil que entoou a música tipicamente brasileira Asa Branca e o conhecido chamamé Mercedita. O arreamento das bandeiras está marcado para as 17h e as homenagens acontecerão todos os dias, até 7 de setembro. A primeira sempre das 9h às 13h, por uma instituição, e a segunda das 13h às 17h, por outra, alternando entre escolas, grupo de escoteiros e o 1º Batalhão Ferroviário. Cidade em verde e amarelo Para dar tom ao clima de patriotismo, a avenida Duque de Caxias, local onde acontece o desfile cívico oficial da cidade no dia 7 de setembro, recebeu as cores da bandeira do Brasil. A maioria dos postes da ciclovia da avenida, no centro da via, foi decorada pela Secretaria de Educação com tecidos em verde e amarelo, a partir da praça das Bandeiras até a concessionária Citröen. De acordo com a secretária de Educação, Marimilia Coelho, esta é uma maneira de conscientizar os cidadãos sobre a importância do patriotismo. “Conversamos com o prefeito Toni que pediu que decorássemos a avenida, assim como ocorreu no ano passado, para que a cidade entre no clima de civismo e se orgulhe na nossa nação”, ressalta. O trabalho de conscientização e despertar o interesse pelos assuntos referentes ao desenvolvimento do país acontecem desde a educação infantil. “Com essa didática mostramos aos nossos alunos e aos cidadãos que, independente da situação, a pátria é motivo de orgulho e precisamos defender e exaltar as cores do nosso país”, reitera Marimilia. Neste ano haverá três desfiles oficiais em pontos estratégicos, contemplando comunidades escolares de todas as regiões da cidade. O primeiro acontecerá no dia 4 de setembro, sexta-feira, às 14h, na rua São Joaquim, bairro Copacabana; o segundo no dia 5, sábado, às 14h, na avenida Camões, bairro Coral; e o desfile oficial na segunda-feira, dia 7, na avenida Duque de Caxias. | |||||||||||||||||||||||
SOLDADO É HOMENAGEADO POR SALVAR VIDA

Soldado Marlon Patrick recebeu homenagem de Honra ao Mérito Por salvar uma vida em acidente na Humberto de Campos veículos Marea E um corsa '!!!!


Djanira se humilha e implora de joelhos que Romero salve Tóia
A prisão de Tóia (Vanessa Giácomo) obriga Djanira (Cassia Kis) a reviver um passado que há muito tempo ela evita. Para tirar a filha adotiva da cadeia, ela se vê obrigada a procurar o filho biológico que há anos não via. “A senhora não mudou muito nesses anos”, diz Romero(Alexandre Nero) ao entrar no quarto do hospital em que ela está internada.
Apesar dos anos, as marcas do passado seguem bem latentes em Djanira, que recebe com frieza: “Adoraria nunca mais ter que olhar pra tua cara”. No entanto, o amor por Tóia a faz se humilhar e implorar de joelhos pela ajuda dele: “Ela cometeu um assalto para poder pagar a conta desse hospital. Eu quero que você livre a minha menina da cadeia”.
Será que Romero Rômulo vai ajudar Djanira depois de tantos anos? Não perca a cena que vai ao ar nesta terça, dia 1/9
Adolescente morre afogado nas águas do Rio do Peixe, em Joaçaba
Um jovem morreu afogado na tarde desta segunda-feira (31) no Rio do Peixe, em Joaçaba, no Oeste catarinense. Segundo testemunhas, ele teria entrado na água para buscar uma bola, mas acabou submergindo.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a vítima teria 1,80m e idade entre 14 e 15 anos. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), mas até as 21h não foi identificado.
"A gente se coloca no lugar dos pais deste menino. Sentimos por isso", conta o cabo Oldecir, do 11º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Joaçaba, que participou da ocorrência e ajudou no resgate.
Dirceu se recusa a responder CPI da Petrobras
O ex-ministro José Dirceu, preso em Curitiba no âmbito da Operação Lava Jato, se recusou a responder na manhã desta segunda-feira, 31, os questionamentos dos deputados da CPI da Petrobras, que estão na capital paranaense para colher depoimentos de 13 pessoas detidas nessa operação, sob suspeita de participação em esquema de corrupção na Petrobrás.
A todos os questionamentos dos parlamentares, Dirceu usou a mesma declaração: "Seguindo orientação do meu advogado, permanecerei em silêncio."
O deputado Bruno Covas (PSDB-SP), um dos parlamentares desta comissão, chegou a dizer que seria interessante o ex-chefe da Casa Civil do governo Lula dizer como obteve tantos recursos, segundo as investigações, de forma ilícita, mas Dirceu manteve o silêncio. Além de Dirceu, a CPI pretende ouvir nesta segunda-feira Jorge Zelada, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, e três empresários.
Dois são executivos da empreiteira Andrade Gutierrez: Otávio Marques de Azevedo e Elton Negrão de Azevedo. O terceiro é João Antonio Bernardi Filho, representante no Brasil da empresa italiana Saipem. Nesta terça-feira, 1, a CPI pretende ouvir seis pessoas: cinco executivos da construtora Odebrecht e um ex-funcionário da Petrobrás.
O relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), disse que a logística para os depoentes se deslocarem a Brasília é complicada, porque requer policiamento e aviões, e por isso a CPI decidiu que é mais prático se deslocar até o Paraná. A previsão é que membros da comissão fiquem em Curitiba até quinta-feira, tentando colher os depoimentos dos presos na Lava Jato. Os depoimentos estão sendo realizados no Foro da Seção Judiciária do Paraná. Com informações do Estadão Conteúdo.
Três perguntas sobre o déficit no Orçamento federal
Diante da arrecadação em queda e da dificuldade de cortar gastos e elevar impostos, o governo federal enviou nesta segunda-feira para o Congresso uma proposta de Orçamento para 2016 que prevê um déficit de R$ 30,5 bilhões.
De acordo com o Ministério do Planejamento, essa é a primeira vez que o governo planeja um déficit orçamentário desde que a atual metodologia para contas públicas foi adotada no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A administração Dilma Rousseff tentou contornar essa medida com a proposta de recriação da CPMF, um imposto sobre transações financeiras. Sem apoio no Congresso e sob críticas do empresariado, foi obrigada a recuar da ideia.
Para 2015, a previsão é de pequeno saldo positivo (superavit primário) de R$ 5,8 bilhões. Em 2014, o resultado ficou vermelho em R$ 32,53 bilhões.
Dois economistas renomados ouvidos pela BBC Brasil concordaram que a previsão de déficit é ruim, mas defenderam soluções diferentes para o problema.
Para Paul Singer, economista ligado ao PT e que hoje é secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, a saída é elevar impostos, evitando assim cortar gastos sociais.
Já Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central (1983-1985) e atual diretor do Centro de Economia Mundial da FGV, defende que o governo reduza os gastos.
Entenda melhor abaixo o que significa o déficit anunciado nesta segunda-feira.
Por que o governo está prevendo déficit no Orçamento?
O governo procura todo ano fazer uma economia para pagar juros da dívida pública, o chamado superavit primário, com objetivo de evitar um aumento descontrolado desse débito.
O superavit é o que sobra da diferença entre receitas e despesas não financeiras, ou seja, essencialmente a arrecadação com tributos subtraídos os gastos com funcionamento dos serviços públicos (como saúde e educação), benefícios sociais (Bolsa Família, seguro-desemprego, aposentadorias), subsídios (com programas como o Minha Casa Minha Vida e os juros mais baixos do BNDES), investimentos em obras públicas, entre outros.
Na proposta de Orçamento enviada nesta segunda-feira ao Congresso, o governo prevê que terá receita líquida (receita total menos transferências para Estados e municípios) de R$ 1,18 trilhão em 2016. Já as despesas devem somar R$ 1,21 trilhão.
O descompasso é reflexo da dificuldade do governo em evitar o aumento de gastos num cenário de queda na arrecadação federal devido à recessão econômica.
Os números divulgados pelo Ministério do Planejamento indicam que a receita líquida do governo federal recuará de 19% do PIB neste ano para 18,9% em 2016, enquanto a despesa subirá de 19% do PIB para 19,4%.
Já a previsão para o PIB é de queda de 1,8% nesta ano e de pequeno crescimento de 0,2% em 2016. O salário mínimo vai subir de R$ 788 para R$ 865,50 no ano que vem, implicando em aumento de gastos públicos com aposentadorias pagas pelo INSS.
Diante da queda na arrecadação, o governo teria que cortar gastou e/ou elevar impostos. Isso já começou a ser feito, mas não tem sido suficiente para gerar superávit. Como a ampliação dessas medidas é impopular, o Congresso resiste a aprovar novos cortes de despesas ou aumentos de taxas.
O governo optou, então, por um saída que classificou como "realista" e assumiu que não será capaz de economizar no próximo ano.
A expectativa era que a volta da CPMF pudesse gerar cerca de R$ 80 bilhões em receita. Mas após o recuo na recriação da cobrança, o governo anunciou nesta segunda-feira a elevação de alguns impostos pontuais, que devem aumentar a arrecadação em R$ 11,2 bilhões em 2016.
"Acho que esse Orçamento com déficit é uma forma de pressão que o governo está colocando para que o Congresso seja mais generoso e apoie os cortes de gastos", acredita Langoni.
Para Singer, o ajuste fiscal adotado pelo governo neste ano acabou agravando a situação na medida em que os cortes de gastos contribuíram para a recessão econômica. Na sua avaliação, o governo deveria ter feito um ajuste mais gradual.
"A própria classe dominante que queria esse ajuste votou completamente contra o governo. Aprovaram projetos que aumentam as obrigações (gastos). Enfim, ninguém ajudou. Agora vamos ter que aguentar as consequências", disse.
Por que o déficit preocupa?
A dívida pública é uma dívida que nunca será totalmente paga – o que os governos de diversos países fazem é gerenciar seus débitos, pagando seus credores ao mesmo tempo que contraem novas dívidas.
O crescimento da dívida em si não é considerado um problema por economistas e investidores – o que preocupa é o crescimento da relação entre a dívida pública e o tamanho da economia, o PIB (Produto Interno Bruto).
Dessa forma, quando a economia está crescendo, a dívida pode até aumentar em valores nominais e sua proporção em relação ao PIB ficar estável ou recuar.
Essa relação é importante porque a arrecadação do governo também costuma variar de acordo com o crescimento do PIB. Dessa forma, se a economia aumenta, o governo também arrecada valores maiores e, assim, pode arcar com débitos maiores.
Por exemplo, em julho de 2002, a dívida líquida do setor público (governos federal, estaduais e municipais) somava R$ 826,2 bilhões e representava 58,71% do PIB. Treze anos depois, em julho de 2015, essa dívida cresceu para R$ 1,9 trilhão, mas em proporção ao PIB caiu para 34,2%.*
Um déficit significa que o governo terá que aumentar mais sua dívida e, como o PIB está diminuindo, haverá um aumento na proporção entre as duas coisas. Isso eleva a percepção de risco dos investidores, que passam a cobrar juros mais altos para continuar financiando o Tesouro Nacional.
"O problema é saber se as agências de risco vão tolerar e aceitar essa realidade de que o ajuste vai ser feito de uma forma muito mais lenta, moderada e mais gradual do que se imaginava", destaca Langoni.
As agências de classificação de risco dão notas segundo a expectativa de que o país pague suas dívidas. O Brasil ainda possui grau de investimento, um selo de bom pagador, mas a deterioração das contas públicas tem aumentado as chances de que a nota seja reduzida.
Se isso acontecer, o país perde acesso a algumas fontes de financiamento mais baratas, como fundos que só aplicam em países com grau de investimento.
Qual deve ser o tamanho do Estado?
Por trás do debate do ajuste fiscal, há uma questão de fundo importante: qual deve ser o tamanho do Estado brasileiro e de sua carga tributária?
Por um lado, é comum os brasileiros reclamarem que pagam muitos impostos. De outro lado, há uma demanda na sociedade, que foi consolidada na Constituição de 1988, por benefícios sociais e serviços públicos gratuitos de qualidade.
A redução dos impostos implica em ter um Estado menor. Já o fornecimento de benefícios sociais e serviços públicos exige um Estado maior e, portanto, uma carga tributária mais alta.
"O governo precisa aumentar os impostos para colocar as contas públicas em ordem, não vejo outra saída. A não ser que a economia volte a crescer, mas eu não estou nem um pouco otimista", afirma Singer. "Não tem onde cortar mais (gastos) a não ser cometendo graves injustiças. Qualquer coisa que signifique reduzir o gasto social do governo é uma injustiça."
Langoni, por sua vez, acredita no oposto disso. Ele defende o combate ao desperdício e uma reforma da Previdência que reduza os gastos do governo com aposentadoria.
"Eu acho que sempre há espaço para cortar. A gente conhece a ineficiência do Estado brasileiro, em todos os níveis: municipal, estadual e federal. É lógico que há sim possibilidade de cortes de gastos", defendeu. "Nós estamos falando de um déficit de R$ 30 bilhões, não é um número absurdo para o tamanho da economia brasileira. É só procurar que vai achar (onde cortar os R$ 30 bilhões)."
Mas em uma coisa ambos concordam: a situação fiscal está ruim, mas o Brasil está muito longe de virar uma Grécia. A dívida bruta brasileira está hoje em 65% do PIB, enquanto a grega supera 160%.**
O problema, nota Singer, é que o Brasil paga juros muito altos - e a taxa básica Selic vem sendo elevada ainda mais para tentar conter a inflação.
"Não há comparação do problema fiscal brasileiro com o problema enfrentado em alguns países europeus nos últimos anos. Mas quanto mais a gente adia a hora de enfrentar esse problema, maior o custo econômico e social", argumenta Langoni.
*Esses valores disponibilizados pelo Banco Central são correntes, ou seja não são atualizados pela inflação. Isso vale tanto para o valor da dívida quanto para o valor do PIB usado no cálculo.
**A dívida líquida é a diferença entre os débitos e os investimentos do setor público, enquanto a dívida bruta (indicador mais usado para comparações internacionais) é o valor total da dívida.
01 DE SETEMBRO – DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

No dia 1º de Setembro, é comemorado em nosso país o Dia do Profissional de Educação Física, uma data voltada para a valorização e entendimento das várias modalidades que englobam essa profissão. Essa celebração ocorre nessa data por coincidir com a instituição da Lei Federal nº 9696, em 01 de setembro de 1998, que regulamentou a Profissão de Educação Física e criou os Conselhos Federais e Regionais de Educação Física.

De acordo com o Conselho Federal de Educação Física, é reconhecido como Profissional de Educação Física aquele identificado pelas denominações a seguir: Professor de Educação Física, Técnico Desportivo, Treinador Esportivo, Preparador Físico, Personal Trainner, Técnico de Esportes; Treinador de Esportes; Preparador Físico-corporal; Professor de Educação Corporal; Orientador de Exercícios Corporais; Monitor de Atividades Corporais; Motricista e Cinesiólogo.
Percebemos, portanto, que a Educação Física é uma área ampla e não se restringe apenas às academias e escolas. O profissional formado nessa área pode atuar com ginástica laboral, esportes e até mesmo em áreas recreativas. Entretanto, vale destacar que o profissional licenciado atua exclusivamente na Educação Básica, enquanto o Bacharelado possibilita o trabalho em outras áreas não relacionadas com o ensino (personal trainer, por exemplo).
Independentemente da área em que o Profissional de Educação Física atua, ele sempre está diretamente relacionado com a promoção da saúde e aumento da qualidade de vida da população. Assim sendo, é fundamental que um profissional formado e devidamente registrado acompanhe as atividades físicas realizadas em academias e escolas, por exemplo, para garantir que a atividade ocorra de maneira adequada, além de garantir a saúde de quem está praticando.
Para garantir que o profissional de Educação Física esteja apto a promover a saúde da população, os cursos oferecidos pelas universidades não se baseiam apenas na prática de exercícios, danças e esportes. Durante toda a formação, o profissional é informado sobre o funcionamento do corpo e tem acesso a matérias como fisiologia, anatomia humana, bioquímica, biofísica e comportamento motor.
Atualmente, percebe-se um aumento na busca pelo condicionamento físico e o corpo perfeito, o que favorece a inserção dos profissionais de Educação Física no mercado de trabalho. É importante salientar que somente esse profissional está apto a criar planos de exercícios que garantam maior eficiência nos treinamentos. Sendo assim, ao iniciar uma atividade física, sempre se informe se há um profissional orientando a atividade.
Curiosidade: O Símbolo da Educação Física é o Discóbolo de Mirón (imagem do início deste texto) e foi escolhido como uma forma de simbolizar a força e o dinamismo da profissão. A pedra do curso, por sua vez, é a de cor verde, que é usada por todos os profissionais da saúde.
Governo anuncia projeto para facilitar venda de carros usados
Os ministros Gilberto Kassab, de Cidades, e Guilherme Afif Domingos, da secretaria de Micro e Pequenas Empresas, anunciaram nesta segunda-feira, 31, uma medida para simplificar os procedimentos burocráticos das vendas de carros de pessoas físicas para concessionárias e, com isso, gerar uma economia, para o lojista, de R$ 980 por transação. Para toda a cadeia automotiva, a economia seria de R$ 6,5 bilhões.
O anúncio foi feito durante a primeira edição do Encontro Estratégico de Lideranças do Setor Automotivo, em São Paulo. O projeto se chama Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave) e é a primeira iniciativa do programa Bem Mais Simples. "A previsão é de que ele começar a funcionar em março", disse Afif.Para Afif, a medida vai garantir a diminuição de gastos excessivos com trâmites burocráticos. "Estamos eliminando os registros físicos e partindo para um registro único, eletrônico, e que passa a ser feito no ato da venda. Além da facilidade, o sistema garante a segurança de quem está vendendo e das operações da empresa que está adquirindo o veículo", explicou.
Desta forma, acrescentou Kassab, a concessionária vai revender o veículo mais barato. "Se ele dimunuir o preço em exatamente R$ 980, nós teremos uma economia de quase R$ 2 mil, dinheiro que poderá ser usado para consumir outras coisas ou até para poupar", disse. O ministro explicou também que as multas do carro serão transferidas para a concessionária. A medida não altera em nada as transações entre duas pessoas físicas.
Apesar de ter como foco os veículos usados, a ação também pretende alcançar a venda de veículos novos, integrando a nota fiscal eletrônica e o Renavam, criando para as secretarias de Fazenda uma base de dados, em tempo real, de informações de veículos emplacados. A criação do novo sistema é fruto de parceria da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Receita Federal, Ministério das Cidades (Denatran), Serpro, ENCAT/Confaz e entidades do setor automotivo (Fenauto, Anfavea e Fenabrave).
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