As
larvas de mosquitos coletadas são encaminhadas ao laboratório, no Centro de
Controle de Zoonoses, no Tributo
Semanalmente, os 11 vigilantes e um
supervisor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vistoriam 613 armadilhas
espalhadas por diversas partes da cidade. O objetivo é a detecção de larvas do
mosquito Aedes aegypti, transmissor
da dengue. Há outros 250 pontos estratégicos (floriculturas, borracharias,
oficinas, ferros-velhos, cemitérios) fiscalizados a cada 15 dias. Entre os
locais visitados na manhã desta segunda-feira (24) estão uma borracharia e um
posto de combustíveis, no Coral.
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Na borracharia nunca foi encontrado foco
ligado à dengue. No Autoposto Ouro Preto, a gerente Juliana Montemezzo também
recebeu os vigilantes. “O trabalho é bom tanto para os funcionários quanto aos
clientes. É prevenção. O monitoramento existe aqui há mais de um ano”, destaca.
As larvas de mosquitos coletadas são
encaminhadas ao laboratório, situado no próprio Centro de Controle, no Tributo,
onde se realiza a identificação e, caso seja positiva para o vetor, é feita a
Delimitação de Foco no território em questão em 300 metros, área de voo do
mosquito. Entre 2009 e 2014 foram identificados 12 focos em Lages, sendo este
ano o terceiro consecutivo com a constatação.
O coordenador do CCZ, Bruno Hartmann,
reitera que as famílias devem esgotar a água parada em potes ou copos, colocar
areia nos vasos de plantas, eliminando qualquer foco de água ociosa. “Os
moradores de Lages têm compreendido a mensagem”, avalia. Quanto as caixas de água,
a recomendação é de que estejam sempre tampadas, impossibilitando o acesso do
mosquito, e que sejam limpadas uma vez por ano.
Recorrência
O coordenador do Programa Municipal de
Combate à Dengue, Marcio Rodrigues da Silva, relembra que desde 2009
praticamente todos os anos houve registro de focos, menos em 2010. A recorrência
preocupa. “Uma série de fatores contribui para a maior frequência: podemos
falar em calor, aumento do fluxo de pessoas etc.”, diz. Em relação à
transmissão, Marcio comenta que é remota a possibilidade de uma pessoa contrair
dengue no território de Lages ou até no Estado, pois não há transmissão
autóctone (contaminação dentro do território onde reside).
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Legenda: As famílias devem esgotar a
água parada em potes ou copos, colocar areia nos vasos de plantas, eliminando
qualquer foco de água ociosa (Foto: Nilton Wolff)
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