sábado, 27 de fevereiro de 2016

WTorre e Allianz aceitam esconder suas marcas na Libertadores

Allianz Parque, Palmeiras, 2015

A construtora WTorre e a Allianz, detentora dos naming rights do estádio do Palmeiras, decidiram acatar as exigências da Conmebol em relação aos anunciantes nos estádios da Copa Libertadores e aceitarão esconder suas marcas durante as partidas pela competição.
Em carta aberta, a construtora e administradora do estádio, WTorre, afirmou que a decisão foi um pedido do Palmeiras, que poderia ter de mudar o local da partida contra o Rosario Central, na próxima quinta-feira, caso as empresas não aceitassem as condições impostas pela entidade máxima do futebol sul-americano.
"A pedido do Palmeiras, WTorre e Allianz, que batiza a nova casa palmeirense no mais longo contrato de naming rights do País, abrem mão de fazer valer seus direitos. E o fazemos por dois motivos primordiais: primeiro porque não há neste país quem não saiba o que significa o nome Allianz Parque ou desconheça o seu endereço. Segundo porque também somos torcedores e entendemos a importância da disputa se dar na casa do Palmeiras. Estamos dando valor a quem gera valor", disse a empresa.
O torcedor palmeirense fez questão de fazer valer o fator casa e deverá lotar o Allianz Parque no jogo contra os argentinos, na estreia do time em casa pela Libertadores. Até o final da tarde desta sexta-feira, mais de 27 mil ingressos já haviam sido vendidos, e um setor (Gol Norte) foi esgotado.O Palmeiras jogará quatro vezes consecutivas em sua arena nas próximas semanas: primeiro, contra a Ferroviária, neste domingo, pelo Paulista; depois, contra o Rosario, na quinta (03/03); no dia 6 de março, terá pela frente o Capivariano pelo Estadual e, por fim, terminará a sequência no Palestra Itália contra o Nacional-URU, pela Liberta, no dia 9.
Leia, na íntegra, a carta aberta emitida pela WTorre nesta sexta:
"É inegável o espaço que a Copa Libertadores da América conquistou nos últimos anos junto à torcida brasileira. Quem ergue o magnífico troféu ganha também o cobiçado passaporte para enfrentar os melhores times do mundo, normalmente nos gramados japoneses.
A caminhada do Palmeiras rumo a este objetivo começou no dia 3 de dezembro de 2015 com a já histórica conquista da Copa do Brasil. O próximo capítulo se escreve agora, dia 3 de março, quando o Palmeiras entra em campo para receber os argentinos do Rosário Central.
A Libertadores - e tudo a que ela dá direito - é grande demais para que o Palmeiras tenha outra preocupação que não o esquema tático de jogo. Se o fator casa faz diferença em qualquer disputa, imagine-se o peso que não tem o Allianz Parque nesta longa e difícil caminhada? Por outro lado, o torcedor palmeirense acostumou-se a uma casa de alto padrão. Não os condenaríamos a voltar aos tempos de banheiros químicos, quando eles têm o Allianz Parque e  todo o conforto e modernidade que ele oferece.
A WTorre entende que o que está em jogo é muito mais que atender ou não às demandas impostas por quem hoje se diz dono do jogo.
A pedido do Palmeiras, WTorre e Allianz, que batiza a nova casa palmeirense no mais longo contrato de naming rights do País,  abrem mão de fazer valer seus direitos. E o fazemos por dois motivos primordiais: primeiro porque, como dissemos em nosso manifesto anterior, não há neste país, quem não saiba o que significa o nome Allianz Parque ou desconheça o seu endereço. Segundo porque também somos torcedores e entendemos a importância da disputa se dar na casa do Palmeiras. Estamos dando valor a quem gera valor"

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