sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Centro de Zoonoses intensifica combate à dengue


 
Nesta manhã, parte da equipe concentrou-se na saída de pedestres do Terminal Urbano
 
No ano passado foram detectados cinco focos do mosquito Aedes aegypti em Lages (Foto: Nilton Wolff)
 
Esta sexta-feira (21) foi marcada como o dia D de combate à dengue no município. Os 12 agentes da dengue do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estão fazendo uma campanha de conscientização em vários pontos da cidade. Nesta manhã, parte da equipe concentrou-se na saída de pedestres do Terminal Urbano. “Estamos abordando as pessoas e entregando material informativo”, explica o coordenador do CCZ, Bruno Hartmann.
No ano passado foram detectados cinco focos do mosquito Aedes aegyptiem Lages. As ações para o controle do inseto aumentaram e apenas um caso do mosquito vetor foi encontrado este ano. Segundo Bruno, 2013 foi um ano atípico. “Mas estamos trabalhando para manter Lages fora da rota da dengue”, relata.
Armadilhas
O CCZ mantém espalhadas 613 armadilhas em residências e empresas e mais 250 em pontos estratégicos, monitorados a cada 15 dias. Borracharias, floriculturas, cemitérios, ferros-velhos e lugares onde pode haver o acúmulo de água parada são alguns dos exemplos. “Além disso, frequentemente proferimos palestras em escolas, unidades de saúde, associações de moradores e todos os lugares que somos solicitados, para que todos tenham consciência e possam nos ajudar a combater o mosquito da dengue”, diz Bruno.
Lages ainda está livre da dengue. Os mosquitos encontrados até agora são somente vetores e não carregam o vírus da doença. “Este é um resultado positivo, porém não há como não se preocupar. Há alguns anos não havia registros do mosquito na cidade e agora a tendência é o aumento dos focos, por isso estamos intensificando o monitoramento e a conscientização”, reforça.
Vistorias
Quando um foco do Aedes aegypti é encontrado, há a delimitação de um raio de 300 metros da área atingida para a vistoria e eliminação do mosquito. “Mesmo com a existência do mosquito transmissor da doença, é importante tranquilizar a população e pedir para que tomem mais cuidado para não deixar acumular água em pneus, recipientes ou vasos de plantas. Se cada um fizer sua parte estarão contribuindo com o nosso trabalho e para deixar Lages livre da doença”, enfatiza Bruno.
 

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