“O Plano traça metas de redução de desperdícios e de educação a serem aplicadas, relacionadas ao saneamento, porque além dos investimentos, a população deve ser conscientizada sobre o uso correto dos recursos.” Vilson Rodrigues da Silva
Investimento nos próximos 30 anos, em Lages, gira em torno de R$ 1,5 bilhão. (Fotos: Daniele Mendes de Melo)
Depois de passar pelos bairros Habitação, Araucária e Santa Maria, os moradores do bairro Maria Luiza e entorno irão conhecer o Plano de Saneamento Básico Municipal (PMSB) na noite desta quarta-feira (27), a partir das 19h30min, no salão da capela São Carlos.
Na quinta-feira (28), segundo o diretor de Serviços Públicos e Saneamento Básico da Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa), Vilson Rodrigues da Silva, a equipe municipal irá demonstrar o Plano no bairro Santa Mônica, recebendo a população na Horta Comunitária do bairro, às 19h30min.
O trabalho será estendido e no próximo dia 4 de dezembro a apresentação será na Câmara de Vereadores de Lages, às 14h, através de uma audiência pública. “Até agora, nas edições anteriores de detalhamento do Plano, uma média de 150 pessoas assistiram às explicações sobre o projeto, sobre as quatro vertentes distintas: água potável, esgotamento sanitário, águas pluviais e destinação de resíduos sólidos (material reciclável e descartável). O Plano define metas e projeções de custeios para aplicação em melhorias no município nos próximos 30 anos”, acrescenta o diretor. “A iniciativa é formulada sob a coordenação do poder público com a participação de todos aqueles que atuam no saneamento num determinado território, e tem como princípios fundamentais a universalização do acesso, a integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, e o controle social”, reforça.
O Plano prevê um trabalho de diagnóstico de cada uma das áreas, com um prognóstico para a universalização dos serviços, programas, projetos e ações para alcançar tais metas e objetivos elencados, além de mecanismos para revisão dessas metas com prazo máximo de quatro anos. “A estimativa de investimentos são de R$ 1 bilhão para água e esgoto, sendo R$ 200 mil em águas pluviais e mais R$ 300 mil para resíduos sólidos. Os recursos são provenientes de diversas fontes, como financiamento, tarifas e taxas cobradas. A participação dos moradores é a forma mais adequada para a colaboração. Toda ideia e opinião são bem acolhidas e debatidas. O Plano traça metas de redução de desperdícios e de educação a serem aplicadas, relacionadas ao saneamento, porque além das aplicações financeiras, a população deve ser conscientizada sobre o uso correto dos recursos e ensinar, dentro de casa, a disseminar boas ações”, acredita.
Data: 27/11/2013
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