sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Lages discute problemas e soluções


“A secretária Marimilia disse que será construída uma creche no Nadir; o secretário Amarildo falou em usar o Cras para instalar uma unidade de saúde. Foi muito bom ouvir isso, é o respaldo do qual precisamos.” Maria de Lourdes Campos
A Conferência de 2013 reforçou, segundo os organizadores, o que a população já entende como certo: a participação integrada (Fotos: Sandro Scheuermann)
A Conferência de 2013 reforçou, segundo os organizadores, o que a população já entende como certo: a participação integrada (Fotos: Sandro Scheuermann)
Mais de 400 pessoas – profissionais de assistência social, saúde e educação, entre outras políticas públicas, além de comunidades, convidados e autoridades – fizeram parte da III Conferência Municipal de Integração dos Direitos às Políticas Públicas, no dia 31 de julho e 1º de agosto em Lages. Nesta quinta-feira (1) foram promovidas oficinas com abordagens sobre os eixos cofinanciamento obrigatório; gestão do Sistema Único de Assistência Social (Suas), Sistema Único de Saúde (SUS) e Educação; gestão do trabalho; programas, projetos e serviços; gestão dos benefícios e regionalização.
As reivindicações da população, coletadas e analisadas, serão encaminhadas ao prefeito Elizeu Mattos para análise e inclusão no Plano Plurianual de Assistência Social, que já foi elaborado, mas está em fase de verificação. Após, o documento seguirá para a Câmara de Vereadores, visando à aprovação para que vigore por quatro anos. Durante as oficinas, pôde-se discutir as observações realizadas entre as conferências de 2005 até 2011. “Um check-list do que efetivamente foi feito e o que não ocorreu, com novas proposições”, frisa a secretária-executiva dos oitos conselhos municipais da Secretaria de Assistência Social, Cláudia Geremia.
Respostas à sociedade
A Conferência de 2013 reforçou, segundo os organizadores, o que a população já entende como certo: a participação integrada, o que irá mudar o sistema de políticas públicas, melhorando os serviços. “Como tão bem foi destacado pela palestrante do primeiro dia, a doutora Dalila Maria Pedrini, não há trabalho isolado, todos precisam saber, entre si, o que estão fazendo e entrelaçar suas atividades, sem comodismo, sem indiferença. E é exatamente o que Lages vem fazendo pelo seu povo, mas a participação de todos é fundamental”, defende Cláudia.
A agente comunitária de saúde, Maria de Lourdes Campos, 29 anos, mora no bairro Penha e trabalha muito próxima dos problemas da população. Para ela, a Conferência proporciona um momento raro de compartilhamento desses impasses e de discussão das sugestões. “É essencial que haja planejamento das ações. O que o bairro e a cidade como um todo precisam deve ser apontado constantemente”, entende.
Ela diz que próximo ao Penha, por exemplo, existe o loteamento Lourival Bet, inaugurado há 1,7 ano, inserido no loteamento Nadir, que possui em torno de duas mil pessoas. O Lourival Bet tem cerca de 130 casas. “Lá a população reivindica uma unidade de saúde, creches. A secretária Marimilia Coelho (Educação) disse que será construída uma creche com capacidade para 160 crianças no Nadir. Já o secretário Amarildo Farias (Assistência Social) afirmou existir a possibilidade de se utilizar a estrutura do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) para instalar uma unidade de saúde e centralizar mais o Cras (que atualmente está no Nadir). Foi muito bom ouvir isso dos secretários, é o respaldo do qual precisamos”, analisa. 
Data: 02/08/201

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