sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Brasileiro condenado na Indonésia deve ser executado em fevereiro


pós ter seus pedidos de clemência negado, o nome do brasileiro Rodrigo Gularte apareceu numa lista de prisioneiros que serão executados divulgada pelo governo indonésio, na última quarta-feira. De acordo com o jornal The Jakarta Post, as autoridades já começaram a preparar a prisão na ilha de Nusakambangan, em Cilacap, onde deve ocorrer a execução, em fevereiro. A data exata, no entanto, ainda não foi divulgada.
- Nós estamos muito prontos. Agora é apenas uma questão de pressionar o botão - disse o Ulung Sampurna Jaya, chefe da polícia de Cilacap ao Jakarta Post.
A informação de que o governo indonésio pretende executar mais 11 prisioneiros foi passada pela Procuradoria Geral do país ao parlamento durante uma reunião que aconteceu na quarta-feira. Não encontro não foram passados outros detalhes, apenas que ainda está sendo decidida a data e o local exato onde ocorrerá a execução. Além do brasileiro, a lista inclui cidadãos da Austrália, França, Filipinas, Gana e Espanha.
A família de Rodrigo Gularte, preso em 2004 tentando entrar no país com 6 quilos de cocaína dentro de pranchas de surfe, tenta impedir a execução do brasileiro. Em entrevista ao "Fantástico" da TV Globo, Angelita Gularte, prima dele, disse por e-mail que o brasileiro está enlouquecendo na prisão, onde recebe a visita constante de médicos e religiosos. Ela tenta um laudo de autoridades da Indonésia constatando que o primo sofre de esquizofrenia, que o livraria do fuzilamento
O governo brasileiro tem pouca esperança de ver revertida a condenação de Rodrigo Gularte. Oficialmente, o governo Dilma Rousseff continuará tentando evitar a morte de Gularte. Nos bastidores, no entanto, as autoridades já perderam a fé nessa possibilidade, já que o último pedido de clemência de Rodrigo foi negado.
No início do mês o governo indonésio executou o brasileiro Marco Archer, condenado em 2004 por tentar entrar na Indonésia com 13,4 kg de cocaína escondidos em tubos de uma asa-delta. Na ocasião, ele confessou ter recebido US$ 10 mil dólares para levar a droga do Peru, com conexão em São Paulo. Ele foi o primeiro brasileiro executado no exterior. Logo após a execução o Ministério das Relações Exteriores entregou ao embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Riyanto, uma nota de repúdio pela execução e por terem sido ignorados os pedidos de clemência e os apelos feitos pelo governo brasileiro.

Erro de português vira caso de polícia

Ao passar em frente a uma loja no centro de Guarabira, Paraíba, o professor Aurélio Damião leu um cartaz com uma proposta tentadora: “Oferta imperdível Chip Vivo R$ 1 com aparelho”. A princípio, ele apenas fotografou o anúncio e foi trabalhar. No fim do expediente, retornou à loja e tentou comprar quatro aparelhos da promoção.
Só então o atendente explicou como funcionava a oferta: na compra de qualquer aparelho celular pelo preço normal, ele só pagaria R$ 1 pelo chip. Com a recusa da loja em cumprir com o que era anunciado, o professor acionou a polícia e todos foram parar na delegacia. O cartaz se enquadra como propaganda enganosa, segundo o Código de Defesa do Consumidor.
Damião conta ainda que os funcionários da loja tentaram humilhá-lo e ameaçá-lo. A confusão só foi resolvida na delegacia, com o professor aceitando um vale de R$ 100 reais para a aquisição de um aparelho celular – com o chip, claro. Ele acabou escolhendo um modelo dual chip com câmera no valor de R$ 98,70 e deixou o troco como caixinha para os funcionários.
O caso insólito aconteceu no último dia 22 e expõe um dos problemas que erros gramaticais podem causar. "Fiz isso para que eles aprendam a escrever de forma correta e nos respeitem como consumidor", disse Damião em entrevista ao UOL. Ele dá aulas de história, filosofia e sociologia e também disse que sempre encontra erros como esse em anúncios.

Adeus, íon-lítio: baterias de "alumínio-ar" podem ser recarregadas com água

Há quem diga que manipular ambientes virtuais em espaços físicos será realidade daqui a poucos meses (saiba mais sobre o HoloLens aqui). Fato é que debates acerca da duração de baterias ainda são constantemente travados. Promessas sobre o próximo componente que responsável por alimentar gadgets são também marca registrada do mundo da tecnologia.
E outro anúncio promissor que pretende aposentar os populares componentes de íon-lítio foi feito. Encabelado pela Fuji Pigment, o projeto apresenta uma proposta tentadora: baterias de ar-alumínio “recarregáveis”. A ideia não é nova, é verdade. O destaque da novidade, contudo, fica para a natureza do produto: baterias recicláveis que podem ser recarregadas com água.

Como a bateria funciona

Um dos principais problemas apresentados por baterias “metal-ar” é a rápida degradação de seu ânodo – alguns modelos de alumínio-ar, inclusive, chegam a liberar gás hidrogênio. O projeto da Fuji Pigment pretende otimizar a tecnologia por meio dos estudos do físico Ryohei Mori, que propõe melhorias na performance e extensão da vida útil dos componentes.
Explicamos. Grosso modo, as baterias de alumínio-ar podem ser entendidas como células primárias que precisam, assim, ser recarregadas de formas não tradicionais. O ânodo do alumínio produz alumínio hidratado como produto a partir de seu contato com o oxigênio – este material pode ser reciclado e usado para a criação de um novo ânodo, o que justifica a “natureza recarregável” da bateria.
Ainda de acordo com os cientistas japoneses, bastaria encher a estrutura do periódico com “água comum” para que a recarga fosse feita (não está claro se a água doce, por exemplo, seria mais eficiente do que a salgada). A bateria, que poder trabalhar à temperatura ambiente, é também mais segura, pois não é inflamável.
Protótipos desenvolvidos pelos pesquisadores chegaram a 0,7-0,8 V de tensão, 400-800 mAh de intensidade de corrente por célula (10 x 10 cm) – a duração da bateria pode chegar a 14 dias. É verdade: o ânodo de alumínio teria de ser periodicamente trocado; não se sabe, porém, com que frequência a substituição seria feita. O alumínio é um metal barato e a estrutura do componente é relativamente simples – baterias de alumínio-ar são usadas por equipamento militares já há algum tempo, vale dizer.
Espera-se que mais detalhes quanto à tecnologia sejam divulgados dentro dos próximos meses. Especula-se que o produto chegue ao mercado em até três anos.

Casal chama a polícia por furto de celular e acaba preso por plantar maconha


RIO - Um casal de professores aposentados moradores do Humaitá, na zona sul do Rio, chamou a Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira (29), para denunciar que alguém invadiu sua casa e furtou um telefone celular e um tablet. Quando PMs do 2º Batalhão (Botafogo) chegaram, foram revistar a casa em busca de pistas do ladrão e encontraram mais de 50 pés de maconha plantados no quintal do imóvel, na rua Casuarina.
Havia também 14 vidros com restos de cigarros de maconha, que o casal afirmou usar para replantio. O professor aposentado tem formação em bioquímica e contou usar outras substâncias para alterar a droga. O casal também cria peixes, em cinco caixas d'água.
O casal foi encaminhado à 10ª DP (Botafogo), onde alegou que o plantio era para consumo próprio. Eles devem ser indiciados por uso de substância ilícita.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

PREVISÃO DO TEMPO

MADRUGADA
Céu com muitas nuvens
Umidade Rel.: 98%
Vento: SE/NE
Médio: 20km/h
Rajada: 40km/h
Chuva: 0mm
23°C
11°C
Fenômeno:
MANHÃ
Sol com algumas nuvens
Umidade Rel.: 98%
Vento: SE/NE
Médio: 20km/h
Rajada: 25km/h
Chuva: 0mm
23°C
11°C
Fenômeno:
TARDE
Sol com algumas nuvens
Umidade Rel.: 98%
Vento: SE/NE
Médio: 20km/h
Rajada: 25km/h
Chuva: 0mm
23°C
11°C
Fenômeno:
NOITE
Céu com algumas nuvens
Umidade Rel.: 98%
Vento: SE/NE
Médio: 20km/h
Rajada: 40km/h
Chuva: 0mm
23°C
11°C
Fenômeno:
SAbado
DIA COMPLETO
Sol com aumento de nuvens
Umidade Rel.: 98%
Vento: NE/NE
Médio: 20km/h
Rajada: 50km/h
Chuva: 0mm
24°C
12°C
Fenômeno:

Infraestrutura realiza obras em vários bairros

 
Estão sendo realizados vários serviços, como recuperação de caixa, substituição de tubulação, desobstrução de bocas-de-lobo, calçamento, operação tapa-buracos e uma série de pequenas obras
 
Nesta semana os bairros contemplados são o São Pedro, Gralha Azul, Santa Cândida e o São Luiz (Foto: Sandro Scheuermann)
 
Com equipe de colaboradores completa, a Secretaria de Infraestrutura intensifica o cronograma de obras emergenciais em todos os bairros da cidade. Estão sendo realizados vários serviços, como recuperação de caixa, substituição de tubulação, desobstrução de bocas-de-lobo, calçamento, operação tapa-buracos e uma série de pequenas obras. Os trabalhos serão executados a partir de agora inclusive nos sábados, até que a situação seja amenizada.
Mas é o patrolamento um dos trabalhos mais solicitados pela população dos bairros. Algumas ruas ficaram praticamente intransitáveis após quase um mês de chuvas constantes. Nesta semana os contemplados são o São Pedro, Gralha Azul, Santa Cândida e o São Luiz. Todas as ruas sem pavimentação estão sendo recuperadas. Após o término do trabalho a equipe seguirá para outras regiões da cidade.
A moradora do bairro São Pedro, Soni Veronica Rodrigues, confirma que a situação piorou no último mês. “Não tínhamos condições de transitar por esses morros quando chovia”, diz. Sebastião Muniz, morador da rua Salustiano Neto, no São Luiz, aguardava ansioso a chegada da patrola. “Pedimos e o secretário (Álvaro Mondadori, de Infraestrutura) nos atendeu rápido”, comenta.
 

Desenvolvimento mostra evolução de suas iniciativas ao longo do ano

 
O Banco do Emprego atendeu 267 empresas em 2014, de segmentos diversos, encaminhou 5.682 pessoas para entrevistas de trabalho, sendo que 3.005 foram empregadas
 
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda é responsável pela coordenação do Programa Empreender Lages, Banco do Emprego e outras iniciativas (Foto: Marcio Avila)
 
2014 foi um ano repleto de bons frutos colhidos pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, subdivisão municipal responsável pela coordenação do Programa Empreender Lages, Banco do Emprego e por servir como porta de entrada para empresários que reivindicam incentivos fiscais no município.
O Banco do Emprego atendeu 267 empresas em 2014, de segmentos diversos, encaminhou 5.682 pessoas para entrevistas de trabalho, sendo que 3.005 conquistaram vaga. A inauguração do Lages Garden Shopping, em novembro do ano passado, movimentou as expectativas em toda a cidade, despertando esperanças de milhares de pessoas desempregadas. O Banco do Emprego contribuiu com o maior empreendimento comercial da Serra catarinense a partir do seu trabalho e 634 pessoas foram contratadas para o shopping.
O Banco do Emprego recebeu currículos para preenchimento de vagas de praticamente todas as lojas que compõem o shopping, realizou pré-seleções e cedeu espaço para equipes de Recursos Humanos promoverem as entrevistas para formação do quadro funcional. “A qualidade dos currículos e do intelecto dos candidatos foi bastante elogiada pelas empresas”, comemora o secretário Álvaro Mondadori (Joinha). Outra estatística diz respeito às contratações da empresa de telemarketing Flex Contact, chegando a 239 durante o ano de 2014, sendo que 413 candidatos foram encaminhados pelo Banco do Emprego. A fábrica têxtil Planalto Confecções contratou mais de 100 pessoas.
No mesmo período de tempo, o Empreender Lages ajudou a formalizar 867 empresas, chegando ao total de 3.177 inscritas no Programa, se beneficiando com isenção de imposto, de taxas e assessoria contábil. O Programa realizou gratuitamente 2.736 Declarações de Imposto de Renda.

Metas
O setor de incentivos fiscais atendeu, acompanhou trâmites e encaminhou solicitações de mais de 20 empresas. A secretaria está envolvida também nos procedimentos relativos às empresas atingidas pelo Complexo Ponte Grande, tanto em processo de realocação quanto em posse precária. Outro assunto refere-se à reversão de terrenos não utilizados ao Município, que poderão ser doados a outras empresas.
Sobre o Projeto Adote uma Praça, foram realizadas reuniões, feito projeto e discutida elaboração da Lei específica. Foi idealizada pela secretaria, com suporte da Secretaria-Executiva de Comunicação Social, a série especial de reportagens denominada “Lages, um bom negócio”, em que são retratadas as histórias de sucesso das empresas instaladas em Lages. Para 2015, a secretaria pretende promover reversões de terras industriais não utilizados, atrair novas empresas para Lages, promover o Mutirão do Emprego e consolidar o Espaço Empreendedor

Procon divulga pesquisa de material escolar

 
As variações de preços são bastante significativas, mesmo nos casos em que o segmento comercial (papelarias e atacadistas) que participou apresenta produtos com marcas e qualidades diferentes
 
O papel crepon e o lápis preto nº 2, por exemplo, sofrem variação de 700% e 344,44% entre o menor e o maior preço. Em compensação, a pasta com grampo/trilho é o produto com menor diferença entre as ofertas, apenas 26,66% (Foto: Marcio Avila)
 
O Programa de Defesa do Consumidor (Procon) realizou, nos dias 26 e 27 de janeiro, uma pesquisa de preços com mais de 70 produtos que fazem parte da lista de materiais escolares requeridos pelas instituições de ensino no inicio do ano letivo. Participaram da pesquisa seis estabelecimentos comerciais de Lages e, conforme a tabela divulgada pelo Procon (http://www.lages.sc.gov.br/procon/escolajaneiro.pdf), as variações de preços são bastante significativas, mesmo nos casos em que o segmento comercial (papelarias e atacadistas) que participou apresenta produtos com marcas e qualidades diferentes.
O papel crepon e o lápis preto nº 2, por exemplo, sofrem variação de 700% e 344,44% entre o menor e o maior preço. Em compensação, a pasta com grampo/trilho é o produto com menor diferença entre as ofertas, apenas 26,66%. Na média, todas as mercadorias estão com preços diferenciados.
Segundo o diretor de Atendimento do Procon, Juarez Pereira da Silva Filho, o consumidor deve estar atento aos preços praticados pelo comércio. “A pesquisa do Procon têm como objetivo orientar o consumidor, que assim pode encontrar os melhores preços e realizar, em alguns casos, substancial economia”, afirmou. Quem quiser fazer alguma sugestão ou reclamação ao Procon deve utilizar o e-mail atendimento.procon@lages.sc.gov.br ou o telefone (49) 3229-2752.
 

Caminhão de gás explode em maternidade no México e deixa ao menos 7 mortos

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Um caminhão de gás explodiu em um hospital maternidade no oeste da Cidade do México nesta quinta-feira, destruindo grande parte do local e deixando ao menos sete mortos, incluindo quatro crianças, informaram os serviços de emergência.
Imagens de televisão mostraram equipes de resgate trabalhando em meio aos escombros do hospital. O prefeito Miguel Angel Mancera disse que dezenas de mulheres e crianças foram retiradas do local, algumas com ferimentos provocados por estilhaços de vidro.
Muitas áreas da Cidade do México não têm fornecimento de gás e dependem de entregas feitas por caminhões.

Lages, um bom negócio


Quando criatividade e vontade de melhorar a vida das pessoas é o maior lucro de uma empresa

“Tenho certeza de que daqui de Lages sairão as maiores plataformas de alumínio para colheita de soja e de milho do mundo. A GTS veio para ficar em Lages, crescer com a cidade e levar o nome de Santa Catarina para o mundo.” Assis Strasser

A série de reportagens especiais “Lages, um bom negócio”, retoma suas histórias em 2015 com a da GTS do Brasil. Um expoente em tecnologia agrícola com uma série de equipamentos voltados às lavouras, com máquinas plainas, para transporte, manejo do solo, colheita e pós-colheita, comemora 15 anos. No ano passado, o Município doou à empresa um terreno de 22 mil metros quadrados, anteriormente repassado pelo governo do Estado, onde antigamente estava situada a Santur, às margens da BR-116, na Área Industrial.
A unidade atual, na rua Alcides Baccin, no bairro São Paulo, às margens das marginais da BR-282, conta com cerca de 12 mil metros quadrados, destes, 6.300 metros de uma parte nova, mais 2.250 metros de uma ampliação em execução na parte externa e o restante é composto pela estrutura já existente há mais tempo. O terreno onde está a unidade principal conta com o total de 70 mil metros quadrados. A GTS do Brasil nasceu em Campo Belo do Sul em setembro de 2000, impulsionada pela audácia do empresário Assis Strasser, gaúcho da cidade Não-Me-Toque. Anos depois, a empresa foi totalmente transferida para Lages.
A GTS se consolida como uma das maiores empresas do mundo voltadas ao agronegócio. Não bastasse o crescimento, seus profissionais não param de idealizar novos mecanismos de facilitação da vida de quem trabalha no campo, com modernidade, tecnologia e inovação. “Está nascendo um projeto, a plataforma de soja, que irá consumir todo o restante da área dos nossos 70 mil metros de terreno. Somente esse produto é capaz de duplicar o faturamento da empresa”, adianta Strasser.
Os investimentos na unidade atual são altos, a exemplo da substituição do sistema de Tecnologia da Informação (T.I.), que custou mais de R$ 500 mil. Sobre as cifras a serem investidas nas obras da nova unidade na BR-116, Strasser prefere mantê-las em sigilo, mas adianta que o projeto arquitetônico custou R$ 65 mil. A empresa trabalha com metas diárias, semanais, mensais e anuais. Atualmente são fabricados cerca de 200 equipamentos por mês, mas a ideia é chegar a 300 em alguns tipos de produtos. Todas suas peças levam a marca GTS, patenteada. A sigla GTS significa Garro, Tanzi (nome de um fabricante antigo parceiro) e Strasser.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda da prefeitura de Lages, Álvaro Mondadori, diz que a GTS cresce a passos largos e é motivo de grande orgulho para todos. “Sempre cito este empreendimento quando a menção é feita sobre casos de sucesso e ousadia. Tem um crescimento gigantesco ano a ano, gerando empregos e renda para a nossa gente. O senhor Assis é uma pessoa simples, humilde, do interior, repleto de perspectivas, enxerga longe”, salienta.
Engenheiro agrônomo por formação, Álvaro Mondadori diz entender a revolução que a GTS promoveu no campo. “Ele (Assis) é um ser iluminado e suas ideias se tornam realidade em conformidade com sua habilidade e capacidade de criar e concretizar. É uma referência em Lages, fonte de inspiração tanto para veteranos quanto para iniciantes em qualquer carreira”, define.

Reconhecimento mundial
A GTS comemora seus resultados e os patamares alcançados no âmbito nacional. Em sua história guarda o êxito de já ter sido eleita a 7ª melhor empresa do Brasil entre as 500 maiores. O crescimento ultrapassa limites e fronteiras. Seus equipamentos modernos e arrojados facilitam a vida de quem vive no campo ou quem dele sobrevive, apressando lucros.
Em 2015 a empresa lançará as maiores plataformas de colheita do mundo. “Teremos as maiores linhas de subsolador, plaina e de plataforma de soja e de milho”, informa. Na próxima semana, Assis Strasser seguirá para os Estados Unidos, onde são fabricados alguns componentes, pois ainda este ano lançará novas linhas de produtos em seu catálogo.
Neste ano especial para a marca, a GTS irá fabricar, em algumas áreas, do menor ao maior equipamento, com uma gama variada e incomparável, segundo Strasser. “Isso é bom para a agricultura, desde a local à internacional. Tenho certeza de que daqui de Lages sairão as maiores plataformas de alumínio para colheita de soja e de milho do mundo. A GTS veio para ficar em Lages, crescer com a cidade e levar o nome de Santa Catarina para o mundo”, destaca.

Ampla exportação
Os produtos fabricados em Lages são exportados para toda a América do Sul, Estados Unidos, Europa (Espanha e Portugal), Canadá, entre outros. Em 2013 e 2014, devido à alta proporção dos pedidos, não foi possível atender toda a demanda do mercado interno, que corresponde a 90% do total. “Nós fabricamos a Ferrari dos produtos agrícolas. Estive recentemente em um evento em Nashville (Tenesse, Estados Unidos), onde havia 1.300 fabricantes e pudemos perceber o quanto as empresas gostam da GTS”, frisa.
Strasser já recebeu convites para trabalhar em megaempresas nos Estados Unidos e na Europa, no entanto, segundo ele, Lages é o seu lugar. “No ano passado não vendendo a empresa porque gostamos de ficar aqui, mas propostas não faltam. Nunca fomos tão assediados quanto em 2014, quando megas-fábricas de tratores e colheitadeiras queriam comprar a GTS. Isso é sinal de que se tem qualidade”, revela.
O empresário deseja produzir máquinas GTS no mercado das Américas. “Temos de aproximar mais as Américas”, entende. Como incentivo ao quadro funcional, composto por 180 funcionários, a GTS lançou o Plano de Participação nos Resultados (PPR). Com a nova unidade, o número dos colaboradores da GTS poderá chegar a 300.

Sensibilidade e técnica
A marca serrana alimenta parcerias com os maiores fabricantes de implementos agrícolas dos Estados Unidos e um grande convênio com uma grande empresa do Canadá. Strasser atribui sua ousadia e sede de trabalhar principalmente à sua fé. “A chave de tudo é Deus. Sou muito crente Nele e sem Ele eu jamais conseguiria ficar dentro de uma empresa, pois passei por momentos muito difíceis na minha vida e sempre consegui superá-los”, relata.
A GTS, no começo, aconteceu de não ter dinheiro para investir, segundo ele. “Por vezes, ter dinheiro não é o mais importante, mas sim, crédito e credibilidade. Meus olhos se enchem de lágrimas quando lembro de quem nos ajudou”, observa. “Aprendi, com o meu pai, a trabalhar sempre com muita honestidade e franqueza. Tudo o que acontece é fruto do trabalho da nossa equipe, com bons funcionários. Eu não tenho estudo, mas Deus me deu o dom de levantar cedo e o dom do conhecimento, de desenvolver novos produtos e inventar máquinas”, comenta.

De Campo Belo para o mundo
Aos 54 anos, pai de duas filhas (13 e 7 anos), Assis Strasser, com descendência mista austríaca/alemã, aparece como um dos empresários mais conhecidos e respeitados da Serra catarinense. Na memória, a gratidão pelas lições da vida. Em 1978 ele chegou em Campo Belo do Sul vindo de sua cidade Natal, Não-Me-Toque (RS). “Hoje eu me sinto catarinense”, pontua. Quando chegou em Santa Catarina, veio para ajudar seus irmãos. Seu pai era agricultor no Rio Grande do Sul. Em 1984, Assis Strasser mudou-se para Campo Belo. A empresa nasceu em setembro de 2000 e está comemorando seus 15 anos, iniciados em Campo Belo do Sul.
Strasser estudou até o 1º ano do ensino médio, mas quase que autodidata em inglês, italiano e francês, línguas arranhadas pelo empresário que deixa escapar a confissão de ter feito parte de uma banda musical. Foi seminarista e gosta de falar do elo direto que mantém, desde a infância, junto aos pais, com Deus. Ele recorda de uma palestra ministrada para 600 jovens na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) e a empresários na Associação Empresarial de Lages (Acil), momentos em que a emoção vem à tona por sua história de lutas.

Pelo Brasil afora
O executivo e principal nome da GTS no mundo, Assis Strasser, realiza, junto à equipe, divulgações prévias de produtos inovadores em feiras, com receptividades positivas de equipamentos em processo de lançamento. Entre as próximas feiras estão a Show Rural Cooperativa Agroindustrial (Coopavel), em Cascavel, no Paraná, entre 2 e 6 de fevereiro, quando será lançada a maior linha de carreta graneleira. Serão lançados, inclusive, embolsadora de grãos e fertilizadora pneumática.
Após, a GTS participará da Expodireto Cotrijal, que acontece de 9 a 13 de março, em Não-Me-Toque; da TecnoShow Comigo, entre 13 e 17 de abril, em Rio Verde, Goiás; da Agrishow, de 27 de abril a 1º de maio, em Ribeirão Preto (SP); da AgroBrasília, entre 12 e 16 de maio, na capital federal; da Bahia Farm Show, de 2 a 6 de junho, em Luis Eduardo Magalhães (BA), e na Expointer, de 29 de agosto a 6 de setembro, em Esteio (RS).
Embora uma ampla unidade esteja prestes a ser edificada no terreno de 22 mil metros doado pela prefeitura, no espaço da antiga Santur, às margens da BR-116, na Área Industrial, Assis Strasser já dimensiona novas expansões, tamanha a capacidade de produção e de resposta à demanda. Uma fábrica de carretas e plainas funciona em espaço alugado na BR-282, próximo ao acesso a São Joaquim. Ambas providências não estavam no cronograma da organização, mas foram emergenciais e decisivas para seu crescimento e atendimento ao mercado. Há também uma unidade na Área Industrial (atrás da SKP), onde são efetuadas reformas.

Crescimento de 110%
De 2011 para 2012, o crescimento da empresa compreendeu 110%, com resultados de faturamento e entrega. Nos anos mais recentes, o crescimento está na casa dos 45% a 50% anualmente. “Vejo Santa Catarina como o melhor Estado do Brasil, mas precisamos crescer e fazer Lages prosperar. Lages é um lugar estrategicamente muito bem localizado. Eu estou convidando muitas empresas no mundo a vir se instalar em Lages. Nosso eixo viário é excelente. A duplicação da BR-282 é um pedido nosso ao poder público, para facilitar os escoamentos”, detalha.
O capricho e organização da cidade são elogiados por visitantes estrangeiros, de acordo com ele. “As pessoas precisam parar ‘de chorar’, e devem levantar cedo, orar e trabalhar bastante para conquistar seus objetivos. Tem de haver entusiasmo e cada um tem de fazer a sua lição de casa. Reclamar sem agir não vai resolver nada”, compara.

O primeiro funcionário
Julio Zanchett, 33 anos, natural de Campo Belo do Sul, foi o primeiro funcionário da GTS do Brasil, há 14 anos no quadro. Atualmente atua como gerente de T.I. e como coordenador das obras das unidades. Formado em ciências da computação, o profissional está cursando, em função das obras, engenharia civil. No início, segundo ele, pela empresa ser pequena, todo mundo fazia de tudo.
A GTS era um desafio. “Eu fazia a parte financeira, depois RH, até que assumi esta área”, lembra. O profissional ressalta a honestidade e a exigência pelo o que é correto, qualidades da empresa. “Esta cobrança faz com que a gente cresça. A responsabilidade e preocupação com fornecedores e colaboradores são incríveis. Seus objetivos vão ao encontro do que o profissional deseja. A GTS faz coisas para os funcionários que vão além das obrigações trabalhistas. É uma escola, uma grande chance de uma carreira brilhante”, finaliza.

Legenda: O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Álvaro Mondadori, diz que a GTS cresce a passos largos e é motivo de grande orgulho para todos (Foto: Marcio Avila)

Cerveró ameaça processar quem produzir máscaras com seu rosto no carnaval



A menos de um mês do carnaval, a defesa do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró ameaçou processar quem produzir máscaras com o rosto dele. Com o escândalo na estatal, fábricas planejavam criar esses artigos com a imagem de Cerveró, preso na Polícia Federal de Curitiba devido à Operação Lava-Jato.
Assim que surgiu a especulação de que haveria máscaras de Cerveró, o advogado Edson Ribeiro passou a agir. Um integrante de sua equipe ligou para a maior fábrica que costuma produzir esses artigos para o carnaval, a Condal, em São Gonçalo, e avisou:
— Se alguém fizer isso, vou processar. Você tem o direito à imagem, tem o dano moral. Se alguém fizer, vou localizar quem fez — afirmou Ribeiro.
Fábrica teme indenização
Olga Valle, dona da Condal, disse que, para evitar dores de cabeça, desistiu de reproduzir o rosto de Cerveró. Ela afirmou que, além de o carnaval estar muito próximo, os pedidos pelas máscaras do ex-diretor da Petrobras não eram tantos como se esperava. A ideia é produzir máscaras da presidente da Petrobras, Graça Foster.
— Eles falaram que iam tomar providências. Como estamos mal de tempo, e seria uma complicação, acho melhor não entrar nessa — disse Olga.
A dona da Condal e o marido, Armando Valle, que morreu em 2007, nunca foram processados por alguma autoridade que teve o rosto moldado nas máscaras. Foram muitos os nomes da política que viraram disfarce de carnaval.
Na época do julgamento do mensalão, os personagens foram o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. Desta vez, Olga preferiu evitar o risco de pagar uma indenização:
— É muito ambíguo. Tudo depende de um juiz. Não estou com vontade de ter esse tipo de problema. Pode ser que o juiz ache que ele (Cerveró) tem esse tipo de direito.
Professor de Direito Constitucional da PUC-SP, Marcelo Figueiredo disse que a Constituição, em seu artigo quinto, prevê o direito à proteção da imagem — que pode ser usado pela defesa de Cerveró —, mas também assegura a proteção à manifestação cultural:
— As pessoas têm direito sobre a própria imagem. Mas, no caso de uma máscara de carnaval, se alguém compra ou usa uma máscara, está exercendo sua liberdade de expressão. Sobre isso, a defesa de Cerveró nem teria direito de ação. Agora, no caso da fábrica que produz os artigos, a empresa pode argumentar que a máscara é objeto da cultura do povo. A Constituição, nos artigos 215 e 216, diz que o Estado protege as manifestações culturais, inclusive as populares — analisou Figueiredo.
Mesmo sem máscaras, Cerveró não será esquecido na folia. Ele não conseguiu escapar da irreverência dos blocos de carnaval. O Lima É Tio Meu vai desfilar na Lapa com um samba sobre o escândalo na Petrobras: “Lindo, lindo, lindo/ É o Cerveró/ Por favor seja bem-vindo/A casa é sua: o xilindró”, diz um trecho da música.

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