quarta-feira, 26 de abril de 2017

Negativados que fizeram empréstimos não resolveram situação financeira, diz pesquisa


Sete em cada 10 consumidores (75%) que optaram por esse tipo de crédito admitem não ter resolvido a situação financeira. Cerca de 26% continuam com o nome sujo e ainda precisam pagar as parcelas – aumentando para 37% entre as mulheres.
Os principais motivos para a contratação é o fato de não ter conseguido crédito em outro banco (30%) e por ser a única forma encontrada para quitar as dívidas (25%).
A pesquisa mostra que 55% analisaram as taxas de juros cobradas e as demais características de outras linhas de crédito existentes antes de pegar o empréstimo. O objetivo do empréstimo, para 29% dos entrevistados, é o pagamento total de dívidas e para 18% foi para o pagamento total das pendências atrasadas e também comprar itens que precisava. Quanto à facilidade de se conseguir esses empréstimos, os entrevistados dividem-se: 35% consideraram fácil e outros 35% consideraram difícil.
O estudo revela que as informações passadas pelo atendente no momento da contratação do empréstimo são mais voltadas ao valor total com os juros embutidos (81%), o valor máximo possível para as prestações (74%) e formas de pagamento (74%). Já as informações sobre o valor dos juros cobrados foram dadas em 60% dos casos.
“As taxas de juros podem agravar ainda mais o problema. Em alguns casos, elas chegam a ser maiores até mesmo do que aquelas cobradas pelo atraso no pagamento de outras modalidades de empréstimo como o cartão de crédito e o cheque especial”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
As principais formas de pagamento das parcelas são o desconto em folha (28%), prestações em carnês ou crediário (25%) e parcelas no débito automático (25%). Em 72% dos casos, os entrevistados afirmaram estar com o pagamento do empréstimo em dia e 25% em atraso, sobretudo porque a renda da família diminuiu (44% dos que atrasaram).

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