segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Habitação soluciona problema de família no Cristal

 
“Agora vai ter onde as crianças dormirem. Hoje eles dormem todos no chão, faço a cama na cozinha.” Arlete das Graças Rodrigues Zanchetta
 
O atual espaço é minúsculo, improvisado com sobras de madeiras velhas, paredes com frestas, assoalho apodrecido, janelas precárias e telhado sem forro (Foto: Nilton Wolff)
 
Arlete das Graças Rodrigues Zanchetta, 59 anos, e José Alvanir Zanchetta, 62, estão ansiosos com o início da construção de sua nova casa, presente da prefeitura de Lages, através da Secretaria de Habitação. Esta será bem diferente da moradia onde está o casal, um de seus seis filhos (30 anos) e seis netos (entre 6 e 14 anos). O filho não trabalha porque, conforme sua mãe, tem sequelas no joelho devido a dois acidentes de trânsito.
A renda da família provém dos poucos recursos da comercialização de materiais recicláveis recolhidos por José Alvanir, chegando à média de R$ 100,00 ao mês, e de contribuições voluntárias. O cavalo utilizado por José para a coleta dos materiais foi roubado e morreu por maus-tratos.
Com o início da obra, a Habitação cumpre seu compromisso previamente assumido de atender a família no prazo de 60 dias. No dia 15 de julho, o secretário Ivan Magaldi Júnior e o diretor Aldori Freitas estiveram com os moradores – eles estavam na fila à espera de uma nova casa há sete anos.
Na sexta-feira (29), Ivan Magaldi e Aldori Freitas visitaram novamente a residência, na rua Júlio Paes de Farias, no loteamento Cristal, bairro Pisani, acompanhando o trabalho de medição do terreno onde estará a nova casa. A família limpou e varreu a área, pois havia grande volume de lixo. “Eles (família) não têm onde ficar enquanto ocorre a construção. Então permanecerão na própria casa enquanto a nova é erguida. Só depois será demolida”, adianta Aldori.

Qualidade de vida

A família ocupa um espaço minúsculo improvisado com sobras de madeiras velhas, paredes com frestas, assoalho apodrecido, janelas precárias e telhado sem forro. As telhas, já comprometidas, ameaçam a parte interna da estrutura. A casa tem cozinha e dois quartos, estes últimos numa peça única. Ao fundo do lote, um banheiro estreito, de madeira, as chamadas “patentes”, é utilizado pela família. No mesmo lote reside uma ex-nora do casal. Seus quatro filhos permanecem por mais tempo na casa dos avós. “As crianças pedem pão, pedem carne e é ruim porque a mãe não tem para dar”, revela uma de suas filhas.
Segundo Arlete das Graças Rodrigues Zanchetta, chove muito dentro da casa. “Às vezes eu faço comida e chove em cima da gente”, relata. “Agora vai ter onde as crianças dormirem. Hoje eles dormem todos no chão, faço a cama na cozinha”, conta. Além do auxílio prestado pela Habitação, a Defesa Civil interveio e providenciou a ligação de fornecimento de água potável na pia da cozinha. “A dona Arlete terá um quarto só para ela e o marido, e mais qualidade de vida. Nós fizemos um croqui e vamos separar os meninos das meninas nos quartos; serão quatro quartos. A moradia terá cerca de 50 metros. E haverá uma cozinha bem grande, conjugada com sala. E vamos ter de solucionar o problema do banheiro”, avisa o secretário.
 

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