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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Projeto Técnico preenche lacunas sobre convivência social em condomínios


“A população passa por um trabalho minucioso e contínuo para praticar, no dia a dia, princípios de uma convivência harmoniosa nos prédios, pois anteriormente viviam em residências horizontais.” Ivan Magaldi Júnior
PTTS objetiva estabelecer laços de vizinhança consensual (Fotos: Secretaria da Habitação / Divulgação)
PTTS objetiva estabelecer laços de vizinhança consensual (Fotos: Secretaria da Habitação / Divulgação)
A ideia é simples e inovadora ao mesmo tempo: exercitar hábitos de boa convivência entre moradores de um condomínio, postura comportamental condizente com a vida em sociedade e o uso consciente dos recursos naturais e de energia, evitando desperdícios e ensinando às crianças, desde bem cedo, o valor do respeito e da solidariedade. Essas são as diretrizes do Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS), executado em Lages nos condomínios residenciais populares, relacionados ao Programa Minha Casa, Minha Vida, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com acompanhamento da Secretaria de Habitação e subsídios do governo federal.
O PTTS é desenvolvido por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos. No caso do Complexo Ponte Grande, a atuação envolve biólogos e enfermeiros. Em relação a essa obra de impacto, está sob competência da Prosul - Projetos, Supervisão e Planejamento. O Ministério das Cidades determina que o PTTS seja desenvolvido três meses antes da entrega da obra e, no mínimo, seis meses após, sensibilizando as famílias moradoras dos residenciais, com informações de cunho educativo e informativo.
O PTTS trabalha as diferenciações entre morar em residência isolada e em apartamentos; educação ambiental e patrimonial; geração de trabalho e renda; organização comunitária; noções de regra de convivência, com capacitação para síndicos, reuniões, dinâmicas, preservação do meio ambiente, etc. “A população passa por um trabalho minucioso e contínuo para praticar, no dia a dia, princípios de convivência harmoniosa nos prédios, pois anteriormente viviam em residências horizontais. Que possam resolver os impasses juntos. É uma novidade para elas”, analisa o secretário de Habitação, Ivan Magaldi Júnior.

Quatro empreendimentos no município

Em Lages existe o Residencial Aristorides Machado de Melo (Lili), no bairro Várzea, ocupado desde 2011, onde moram 208 famílias; Residencial Argemiro Vilson Madruga (Madruguinha), também já ocupado há dois anos, por 208 famílias. “Nesses dois já houve intervenção da Caixa Econômica Federal. Por parte do Município, o trabalho será retomado em 2014 no Lili, e no Madruguinha será iniciado, assim como no Residencial Valentim Elisboa Anacleto (Tozzo), no Bela Vista, onde 240 famílias estão morando desde esse ano, também com intervenção da Caixa”, detalha a técnica social responsável pelo PTTS, a assistente social Jozimara de Fátima Pereira, da Secretaria de Habitação. O Residencial Pedro Filomeno, no Bela Vista, ainda não foi entregue. A previsão é para março de 2014, contemplando 300 famílias.
Data: 26/11/2013

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