Na tarde desta quarta-feira (3), o assistente administrativo, futuro gerente de produção da Ekomposit, Lucas Leandro Moreira Borges, esteve no Banco do Emprego. Ele foi recepcionado pelo gerente do setor, Paulo Roberto Branco, diretores e outros servidores da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda. “Vamos acertar detalhes quanto ao suporte que receberemos do Banco do Emprego nas contratações de mão de obra”, informa Lucas. “A estrutura do Banco do Emprego é invejável e serve inclusive de exemplo para levarmos para dentro da própria empresa”, garante.
A Ekomposit vem recebendo currículos, concentrando mais de 250, já separou por função e irá centralizar o serviço no Banco do Emprego, um canal de apoio direto ao empresariado. Primeiramente serão admitidos operadores de máquinas e ajudantes de produção, entre 30 e 40 profissionais. “Daremos prioridade à mão de obra local, a moradores dos bairros Santa Mônica, Caroba e Cidade Alta, e outras regiões da cidade”, define. Os perfis descritivos serão delimitados e repassados ao Banco do Emprego com a intenção de serem pré-selecionados de acordo com os critérios da empresa.
150 colaboradores diretos
O contingente de trabalhadores será elevado a cada 30 a 60 dias. No início será executada uma linha de produção, voltada à construção civil, com fabricação de vigas, decks, tábuas beirais, com foco de 70% nestes tipos de produto. Também haverá direcionamento à linha automotiva. Serão duas linhas para cada segmento. A fábrica terá capacidade de processamento de até 100 mil metros cúbicos por ano, o que significa cerca de oito mil ao mês, com a divisão em dois turnos.
A proposta, conforme Lucas Leandro Moreira Borges, é chegar ao terceiro ano, com um turno (das 7h30min às 12h e das 13h às 17h18min), a 4,5 mil metros cúbicos mensais, com planta cheia. “Serão entre 150 e 200 funcionários diretos”, calcula o assistente administrativo, relembrando que há parcerias, como a Laminadora São Caetano, que está se instalando na unidade da antiga Battistella, para fornecimento de matéria-prima (pinus), além de restaurante. Indiretamente, mais outras 150 a 200 pessoas estarão empregadas em virtude da Ekomposit. Ao todo, entre 400 e 500 pessoas serão beneficiadas.
O gerente do Banco do Emprego, Paulo Roberto Branco, destaca que o auditório para entrevistas coletivas e treinamentos, e salas individuais para recrutamentos, além de telefone e internet do setor, foram disponibilizados à Ekomposit, assim como para qualquer empresa que deseje usar sua estrutura para contratação de mão de obra.
A primeira do segmento no Brasil
A Ekomposit atuará na construção civil, com produção de peças para vigamentos; beirais; ripas para telhas; paisagismo, como pergolados, decks, fachadas; moveleiro para indústria naval e “móveis de alphaville” para áreas úmidas e de litoral; setor ferroviário; petrolífero e automotivo, com carrocerias, tampas laterais, armações e assoalho. A administração municipal disponibilizou incentivos fiscais à Ekomposit, que está investindo R$ 48 milhões na unidade lageana, a primeira do segmento no Brasil. A prefeitura contribuiu também no acesso físico de rua à empresa.
O propósito é iniciar a operação das linhas de produção em março deste ano. O cumprimento da data de inauguração depende das condições climáticas, fundamentais para questões como a instalação de máquinas. Atualmente, está sendo instalada a planta da empresa. O parque fabril já está pronto, situado às margens da BR-282, acesso a São José do Cerrito. São 16.500 metros quadrados entre produção e área de apoio, com pátio, guarita e refeitório. Inicialmente, os produtos fabricados em Lages visam o mercado nacional. A matéria-prima será local, com 100% do uso de pinus.
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